quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A BIBLIA EM MEIO A UM PLURALISMO RELIGIOSO

A BIBLIA EM MEIO A UM PLURALISMO RELIGIOSO

Julio Cesar Caldeira Costa [1]

Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios, se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada; como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima, em pouco, vos escrevi, pelo que, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas, a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; 10 para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, 11 segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor, 12 no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. 13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória. (Ef 1. 1- 13) [2]
RESUMO

Trata-se de uma apresentação da sociedade humana desde a mais antiga como a que hoje nos encontramos na pós modernidade, a sua luta para a busca de respostas que ainda não foram preenchidas em seu interior, como busca do seu conhecimento, sua origem e o divisor de sua retidão.  Uma sociedade diversificada em seu aspecto religioso e a convivência com este pluralismo.  A abordagem que deve ser levado em conta para a aplicação da Fé salvifica, desta forma o Servo do Senhor se dispõe a se preparar para a promoção do Reino de Deus.

Palavra-chave: Religare, Sociedade Antiga e Moderna, Pluralismo Religioso, a Fé Racional.



INTRODUÇÃO

Vivemos em uma sociedade pluralista, com pensamentos diferentes culturas heterogêneas, costumes diversificados, somos diferentes um dos outros, não pensamos da mesma forma, temos gostos diferentes ai está a beleza da Criação, onde o Senhor nos concedeu o "livre-arbítrio"[3] o poder de decidirmos o que queremos e também a única forma de provarmos o nosso a Amor a Cristo Jesus.
Na mais remota das sociedades sempre a capacidade de seus indivíduos caminharem e se estabelecerem baseados em suas verdades.  O verbete "Verdade" significa a propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade.  Desta forma a realidade de uma cultura será a sua verdade pré-estabelecida,  o Físico Albert Einstein[4] pela suas experiências descobriu que dependendo do ângulo em que você esteja, tem a partir do objeto que esteja a sua frente como foco de sua visão, você terá as suas conclusões que como é este objeto, talvez diferente de quem esteja em um ângulo diferente do seu observando este mesmo objeto, concluiu em sua tese que são relativas com a sua forma de visualizar o objeto, podendo ser diferente do outro que também está observando o mesmo objeto porém em ângulo diferente.   Desta experiência Albert Einstein nos revelou a descoberta da "Relatividade Restrita e a Relatividade Geral" , descoberta esta que, hoje fundamental para os Satélites, GPS's e outras tecnologias como forma de se localizar.
Observamos como o pluralismo tem contribuído para o desenvolvimento da sociedade, são as diversificações da sociedade, na oração que Jesus Cristo fez, registrado no Evangelho escrito pelo Apostolo João no Capitulo 17, Versículos 15 a 26:

15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. 16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou. 17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. 20 Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; 21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. 23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim. 24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. 26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja. (Jo 17. 15-26)[5]

Nesta oração está a explicação do Evangelho [6], que é a exposição da sua "PALAVRA", a compreensão única do sentido de nossas vidas e da vida de qualquer pessoa, "O Evangelho" a palavra que é vida.
Qualquer narrativa histórica de qualquer fato é somente do ponto de vista é uma história, algo que aconteceu, podendo ser uma pequena história de qualquer lugar ou mesmo de qualquer povo, onde temos diversas histórias que enriquecem qualquer povo, como por exemplo: "A história de Alexandre O Grande" ou a "História de Esparta nas Guerras Médicas", grandes epopéias que surgiram algumas das maiores Dinastias que este mundo já conheceu.  Mas não se compara com a história de Jesus narrada somente nas Escrituras, não há relato que a história tenha registrado fora dá Bíblia, mas seu relato não há maior esplendor.
O que Faz de diferente sobre as demais histórias que vimos na construção religiosa de diversos povos, não se compara com a construção da pessoa de Jesus Cristo, que inicia de um povo escolhido por Deus que o rejeita e é aceito por um que não há dimensão territorial, sem cultura homogênea, nem língua única, nem raça, muito menos cor, etnia, mas uma grande multidão vinda de vários povos e línguas, porem em Cristo Jesus se constitui um único povo, "o Povo de Deus" , chamado de "sua Igreja", que transcende ao fenômeno religioso, onde cada cultura possui a sua expressão de religião, até a mais primata tem a sua religiosidade, mas o que significa Religião?

 I - A IDÉIA DE "RELIGARE"

A religião representa para o homem civilizado ou não, a sua busca ao desconhecido, até porque  homem natural não tem uma resposta suficiente para esclarecê-lo de toda a sua descoberta como "ser", Paul Tillich em sua teologia existencialista busca desta religiosidade a interpretação do fenômeno religioso, pois daria a resposta necessária para o homem, saindo do foco, na pratica, da revelação primaria que é a sua Palavra.[7]  Desta forma a concepção de Religião está  presente em todo o "ser" desde a cultura mais rude como a cultura mais moderna, até porque o sentido da vida é responder as indagações pertinentes ao "ser" .  O que é Religião? :

Muitas pessoas já tentaram definir religião, buscando uma fórmula que se adequasse a todos os tipos de crenças e atividades religiosas — uma espécie de mínimo denominador comum. Existe, naturalmente, até um risco nessa tentativa, já que ela parte do princípio de que as religiões podem ser comparadas. Esse é um ponto em que nem todos os crentes concordam: eles podem dizer, por exemplo, que sua fé se distingue de todas as outras por ser a única religião verdadeira, ao passo que todas as outras não passam de ilusão, ou, na melhor das hipóteses, são incompletas. Há também pesquisadores cuja opinião é que o único método construtivo de estudar as religiões é considerar cada uma em seu próprio contexto histórico e cultural. Contudo, há mais de um século os estudiosos da religião tentam encontrar traços comuns entre as religiões. O problema é que eles interpretam as semelhanças de maneiras diferentes. Alguns as consideram resultado do contato e do intercâmbio entre grupos raciais; segundo eles, as diferentes fés e idéias se espalharam do mesmo modo que outros fenômenos culturais, como a roda e o arado. Outros pesquisadores fazem comparações a fim de descobrir o que caracteriza o conceito de religião em si. E aí que as definições entram em cena. Vamos começar por algumas das mais famosas:  A religião é um sentimento ou uma sensação de absoluta dependência. Friedrich Schleiermacher (1768-1834). Religião significa a relação entre o homem e o poder sobre- humano no qual ele acredita ou do qual se sente dependente. Essa relação se expressa em emoções especiais (confiança, medo), conceitos (crença) e ações (culto e ética). C. P. Tiele (1830-1902). A religião é a convicção de que existem, poderes transcendentes, pessoais ou impessoais, que atuam no mundo, e se expressa por insight, pensamento, sentimento, intenção e ação. Helmuth von Glasenapp (1891-1963). (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2001) [8]
            
Veja como é difícil conceituar religião, parte do principio de uma verdade pessoal e que é homologada pelo grupo social de sua relação, ficando assim consignado o fenômeno que causou esta revelação, algumas são sintomáticas, passando a experiência particular de um "ser" que transmitiu para o outro e aceita como verdade, tornando-se uma simbiose[9] com esta revelação.  Mas o sentido cientifico da Religião é a expressão de uma cultura com o divino que chamamos na filosofia de Metafísica [10] que localiza o desconhecido e o transcendem para a sua realidade cognitiva, aceitando a sua experiência com o encontro com o seu "Ser" superior.
A palavra Religião ela historicamente foram propostas varias etimologias para a origem de religio. Cícero,[11] na sua obra De Natura Deorum, (45 a. C.)afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras.  Esta proposta etimológica sublinha o caráter repetitivo do fenômeno religioso, bem como o aspecto intelectual.  Mais tarde, Lantânio [12](Século III e Iv d.C) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de "religare, religar, argumentando que a religião é um laço de piedade que serve para religar os seres humanos a Deus.  No Livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religare, "reeleger".  Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado.  Mais tarde, no obra De Vera Religione, Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação de "religar".  Macróbio [13] (Século V d.C.) considera que religio deriva de relinquere, 'deixar para trás'.  A Palavra "religião" foi usada durante muitos séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio.  Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente.  O hinduísmo antigo utilizava a palavra rita  que apontava para ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e que também se referia à correta execução dos ritos pelos Brâmanes.  Mais tarde, o termo foi substituído por dharma , termo que atualmente é também usado pelo budismo e que exprime a idéia de uma lei divina e eterna.  Rita relaciona-se também com a primeira manifestação humana de um sentimento religioso, a qual surgiu nos períodos Paleolítico[14] e Neolítico[15], e que se expressava por um vínculo com a Terra e com a Natureza,  os ciclos e a fertilidade. Nesse sentido, a adoração à deusa mãe, à Mãe Terra ou Mãe Cósmica estabeleceu-se como a primeira religião humana. Em torno desse sentimento formaram-se sociedades matriarcais centradas na figura feminina e suas manifestações. Ainda entre os hindus destaca-se a deusa  Kali ou A negra como símbolo desta Mãe cósmica. Cada uma das civilizações antigas representaria a Deusa, com denominações variadas: Têmis (Gregos),  Nu Kua (China)  e Tiamat (Babilônia). Segundo o mitologista Joseph Campbell a mudança de uma idéia original da Deusa mãe identificada com a Natureza para um conceito de Deus deve-se aos hebreus e à organização patriarcal desta sociedade. O patriarcalismo formou-se a partir de dois eventos fundamentais: a atividade belicosa de pastoreio de gado bovino e caprino e às constantes perseguições religiosas que desencadeavam o nomadismo e a perda de identidade territorial.  Herdado da cultura hebraica, patriarcado é uma palavra derivada do grego pater, e se refere a um território ou jurisdição governado por um patriarca; de onde a palavra pátria. Pátria relaciona-se ao conceito de país, do italiano paese, por sua vez originário do latim pagus, aldeia, donde também vem pagão. País, pátria, patriarcado e pagão tem a mesma raiz.
Independente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.   Dentro do que se define como religião podem-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes.  As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si, porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas.  É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades (deuses e demônios), costumam também possuir relatos sobre a origem do universo, da terra e do homem e que acontece após a morte.   A maior para cai na vida após a morte.  A religião não é um fenômeno individual mas também um fenômeno social.  Outras definições mais amplas da religião dispensam a idéia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade.
Onde tudo começou este emaranhado de caminhos difusos para a Revelação Divina?  A resposta para tudo isso encontra-se no Livro de Gênesis na grande mensagem sobre a torre de Babel.  O relato bíblico é seguro que todos os construtores da torre, confusos quanto a devida interpretação das falas ora citadas e que todos não conseguiam se comunicar, temos o respaldo não só filosófico quanto também teológico que a dificuldade ora apresentada é em síntese que o homem não conseguirá chegar ao trono de Deus por si só, este é o  principio da religião a busca da perfeição por si só, o texto bíblico que nos faz referencia a "Religião" encontram-se em At. 26.5 e em Tg 1.26,27 que  expressa o zelo em cumprir com as obrigações de sua devoção a fé e o cuidado com o  menos favorecido principalmente aos menos favorecidos socialmente (órfãos e viúvas), nesta construção o ser humano não conseguirá chegar até o 'trono de Deus'.

II - SOCIEDADE ANTIGA E MODERNA
O conceito de sociedade abrange a vida coletiva do ser humano, Aristóteles[16] em sua obra Política cita que: "o Homem é um ser político", o sentido da palavra Política refere-se do convívio do homem na Polis[17]ou seja na cidade no seu convívio perante a sociedade.  O que mudou na sociedade antiga para a moderna e agora o correto que somos parte da sociedade pós-moderna.
A mudança sentida da sociedade, que abrange a divisão da história, que chamamos de visão clássica que são:  Idade Antiga; Idade Média; Idade moderna; e Idade Contemporânea.  O seu processo de evolução da história, contado a partir do desenvolvimento da escrita e os grandes acontecimentos que caracterizavam a mudança do pensamento da sociedade, bem verdade que há grandes conceitos no decorrer da história ainda se mantém firmes na sociedade, mesmo que não tenha esta percepção, mas temos grandes modelos de sistemas que foram praticamente iniciado na Idade Média, aperfeiçoados na Idade Moderna e ainda contextualizado na idade Pós-moderna (Contemporânea) como por exemplo: sistema jurídico (Roma Antiga).
Tais situações nos arremete para a condição do entendimentos do termo 'político' como à arte de administrar a Cidade, nesta condição temos um pluralismo bem diversificado na nossa sociedade, temos a configuração da cidade a grande Polis é a referencia maior para o desenvolvimento social da comunidade, vemos no inicio da humanidade no relato Bíblico que o homem buscou a construir as Grandes Cidades, no livro de Genesis a construção deste modelo, o primeiro modelo foi da descendência de Caim[18], o homem vai sempre buscar em andar em comunidade, se aglomerando nas grandes cidades, a necessidade de se manter em sociedade, porém esta cidade buscaram a corrupção degenerando mais ainda a raça humana,  onde o homicídio se torna costumeiro na sociedade.  Mesmo na geração de Sete[19] veremos a mesma disposição para a mesma condição para a Geração de Caim, tendo somente alguns piedosos até que a corrupção humana chega a putrefação da Raça humana e o Senhor decide pela destruição da humanidade.
A dificuldade para entender que o desenvolvimento tecnológico e a profundidade do conhecimento humano, foi o causador das mudanças do modo de pensar do homem, mas mesmo assim conseguimos entender que a sociedade evoluiu mas os mesmos problemas continuam, o seu pensamento possivelmente tenha mudado, até mesmo o seu modo de se posicionar, mas a sociedade sofre das mesmas dificuldades desde a mais sofisticada com a sua tecnologia e a menos tecnológica, entre a mais culta do que a menos culta.  Se analisarmos as duas descendência tanto a de Caim como a de Sete, vimos que todas as duas tem a mesma características com relação a sua posição perante a Deus.
Não foi diferente para a sociedade no tempo de Noé [20] e seus filhos a continuidade das divergências são da mesma situação, estamos falando da sociedade Pós-Diluviana, logo o pluralismo toma conta de sua rotina, mesmo tendo um histórico da revelação divina que os salvaram , unicamente pelo afastamento do Senhor.  Aparentemente a sociedade busca a sua melhor condição de vida para os seus munícipes, melhorando sua condição de vida, mas a deterioração é continua e abrangente a todos os seres que não se encontrou com a verdade absoluta, o primeiro pilar é o afastamento de pessoa de Jesus causando grandes prejuízos ao próprio homem.
Paulo sabia bem isso, pois ao conhecer a mensagem reveladora de Jesus Cristo, não se furtou em propagar esta verdade, mesmo sabendo que a barreira que encontraria fosse bem resistente e assim não se acovardou de sua guerra foi para frente do front da batalha com suas armas que não são carnais. Analisando a sociedade antiga com a moderna vimos que a sua mudança se reporta com a sua evolução tecnológica pois o mesmo sentimento se encontra enveredado pelos seus atos desde a sociedades que já foram disseminadas pelo seu próprio ódio baseado na conquista para ter o domínio de tudo como as que ainda encontram-se de pé até que a Pedra Angular virá derrubar a grande estatua da visão de Nabucodonosor[21] que irá reinar para todo o sempre.

III - PLURALISMO RELIGIOSO
Numa sociedade temos diversos temas em discussão onde temos diversos pontos de vista, natural em uma sociedade, D. A. Carson define pluralismo da seguinte forma:

O "pluralismo" é uma palavra surpreendentemente ardilosa na discussão moderna.  Para Alguns, ela tem conotações positivas; para outros, só negativas.  Alguns a usam combinada com várias esferas:  o pluralismo cultural, o pluralismo ideológico, o pluralismo intelectual, o pluralismo religioso e assim por diante.  Será útil, para o nosso objetivo, não considerar as esferas em que encontramos o pluralismo, mas os três tipos de fenômenos aos quais a palavra se refere comumente: Pluralismos empírico, pluralismo incentivado e pluralismo filosófico ou hermenêutico. Carson (2013)[22]

 Não podemos pensar que o pluralismo é algo que nasceu hoje, sempre tivemos tal abordagem, a começar no inicio da Igreja Primitiva não havia um bom entendimento a principio os Apóstolos achavam que eram uma seita judaica que surgia mas no decorrer de seu crescimento logo perceberam que estavam se distanciando do judaísmo, somente permaneceram com a semente profética, Paulo através do Espírito Santo ele entende que é uma nova dispensação a "Plenitude dos Gentios"[23] que se confirma com a profecia de Cristo da Cidade de Jerusalém em relação ao Templo que seria derribado com isso os judeus seria espalhado e Deus vem trabalhar com os gentios através da Igreja de Cristo.
A dificuldade que Paulo vai definir é que a salvação da humanidade não estaria com as ordenanças dos Judeus, nem tão pouco pela filosofia dos Gregos, Paulo defende que a salvação está na pessoa de Jesus Cristo e as suas cartas são expostas para este objetivo, sabia realmente a realidade que deveria ser abordada e como abordá-la.  É incumbido de levar o Evangelho entre os gentios, as metáforas[24] utilizadas servem de aplicação para o enfrentamento deste Pluralismo, desde o zambujeiro e a figueira, como a possibilidade de até os Bárbaros terem inclusão no Evangelho.  Paulo argumenta de tal forma que não há outra forma de se chegar ao fim vida terrena e confiar em outra forma de expressão religiosa sem a pessoa de Cristo.  Este é o maior obstáculo que Paulo busca ultrapassar é o bom entendimento que nenhum tratado filosófico, sistema religioso, poderá livrar o homem do encontro com o Deus vivo, somente através de Jesus há solução para este problema.
Com o decorrer do surgimento da igreja de Cristo fica evidente o distanciamento teológico do Judaísmo, nada , nada poderia se habilitar, pois o serviço sacrificial ora substituído por um mais completo e duradouro que é o de Jesus Cristo, a sociedade toma outro rumo, mesmo baseado no sistema moral dado pelo Senhor através dos judeus, a Igreja caminha orientando a sociedade de como se deve comportar perante a Palavra de Deus.
A dificuldade ela vai atingir já no terceiro século com o posicionamento teológico, pois Orígenes[25] tratou de trazer a interpretação do sacrifício vicário de Jesus, porta de entrada do evangelho, como Universalismo[26] com a máxima que toda a humanidade está salva, que o ser humano não ficará perdido, esta tese tem ajudado no aumento deste pluralismo, trazendo esta vertente traz uma válvula de escape com este propósito como forma de pular a vida em santificação que devemos levar.  Muitos textos bíblicos, em especial os do Novo Testamento) ensinam claramente a divisão final da humanidade entre os salvos e os perdidos, alegam os universalistas contra esta tese o amor de Deus, criando assim uma interpretação equivocada da Palavra de Deus, segundo Karl Barth (1961, apud CARSON, 2013, p. 141) que se utiliza do universalismo:

O movimento de Barth em direção ao universalismo (embora ele nunca o tenha abraçado plenamente) acontece quando redefine a predestinação.  Jesus Cristo é aquele que foi tanto rejeitado quanto eleito: rejeitado no fato de que Deus em Jesus pôs sobre si mesmo a rejeição que a raça humana merecia, e eleito no fato de que Jesus é o escolhido por intermédio de quem a raça humana é reconciliada com Deus.  Assim, para Barth, a eleição não é uma questão de Deus escolher alguns e não escolher outros, mas de Deus escolher Cristo.  O evangelho são boas novas de que, em Jesus, a reconciliação de todos os seres humanos já acontece.  Nele, os seres humanos já foram eleitos, justificados e reconciliados com Deus.  Mas Barth, em vez de inferir o universalismo absoluto, hesita.  Ele reconhece a realidade da descrença.  O descrente é verdadeiramente eleito, mas não só não reconhece essa realidade, como também tenta mudá-la. Para Barth, a possibilidade de que alguns, no fim.  Passam ser condenados não está na liberdade perversa destes rejeitar o que Deus tem provido, mas na liberdade de Deus. Barth. (BARTH,1961, p. 477 apud CARSON, 2013, p. 141)[27]


Há também, uma proposta por Ogden (1992, apud CARSON, 2013, p. 147) que propõe uma mudança na Cristologia:

Propõe uma mudança crucial na Cristologia.  Ogden, em vez de sustentar que a possibilidade   de salvação é constituída pelo evento de Jesus  Cristo("uma Cristologia constitutiva"),  argumenta que a possibilidade de salvação se fundamenta, antes, no amor primordial e ilimitado de Deus, ao qual o evento de Jesus Cristo dá expressão.  Assim, a possibilidade de salvação não é constituída por Cristo, mas é representada por ele ("uma cristologia representativa") .  Isso não prova que outras religiões são verdadeiras, mas permite que outras religiões são verdadeiras, mas permite a possibilidade de que o cristianismo e também outras religiões possam todas ser verdadeiras à medida que elas representam "o amor primordial e eterno de Deus".  (OGDEN, 1992 apud CARSON, 2013, p. 147)[28]

A desconstrução maior que o pluralismo religioso aplaca na falta do conhecimento das Escrituras, pois ao convivermos com todas as religiões destacamos varias vertentes, há aquelas que se dizem monoteístas, e outras politeístas, outras sem a presença de um poder central destacado por um ser superior e outras varias com o seu próprio segmento, alimentando a mente de muitos dos seus seguidores e expectadores curiosos com todo este esoterismo[29], que acaba de pulverizar o seu conhecimento trazendo dificuldade a sua verdadeira interpretação.  Se observamos que a nossa sociedade, principalmente a ocidental, foi constituída, de modo geral, tendo como base o Cristianismo, porém a autoridade da Bíblia não é referendada por muitos, deixando assim o aumento do pluralismo religioso, bem como o seu ceticismo ao se tratar como um livro Sacro, a passagem do evangelho de João "Eu sou o caminho, a verdade e a vida.  Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim"[30] nos dá a real preocupação da importância da mensagem, mas também a dificuldade para aqueles que não a referendam e não ver com importância, até porque o seu ceticismo lhe informa que esta mensagem não há nenhum perigo eminente.
Se no ocidente temos uma população ainda que se nomina cristã muitos nunca tiveram o interesse de ler a Bíblia Sagrada, contribuindo assim para a falta de entendimento, até mesmo compartilhando com algum movimento religioso, que não atribui esta autoridade as Escrituras, se também temos aqueles que preferem pelo seu auto conhecimento adquirido pelas suas experiências no relacionamento com o conhecimento adquirido nas escolas, faculdades e lidando uma abertura de analise e que essa analise não o permite relacionar com a Bíblia fazendo assim, que o seu conhecimento já por si só tem as respostas necessárias do seu desenvolvimento e atribui aqueles que reconhecem a autoridade da Bíblia de um patamar menor, alienado por sistema que não o permite ser libertário no seu campo de vista, haja vista estará lhe aprisionando em sua liberdade já conquistada.
A maior vertente não estão nas religiões fora das matriz judaico-cristão, nesta é  menor o pluralismo religioso, seus adeptos apresentam-se mais coesos com a revelação de suas aparente verdades.  As maiores dificuldades são as sociedades  nascidas em nosso contexto, da mesma forma como a geração de Sete[31] que em sua descendência, nas suas gerações Invocaram o Senhor, nestas o pluralismos tem se aumentado, pois se infliltrou-se a heresia do "Universalismo" e se satisfazem em suas religiosidades, não dando vazão as "Escrituras Sagradas", se esquivando-se de seguir a Jesus Cristo, mas simplesmente sendo satisfeito no Amor Incondicional de Jesus Cristo e não constituindo-se o seu seguidor.  Tendo somente uma reflexão, de vez em quando, da sublimação religiosa.

IV - FÉ RACIONAL

Diante destes fatos,  há uma necessidade a ser praticada em nosso meio e consiste na divulgação da "Palavra de Deus", temos afirmados que somos "Fundamentalistas"[32], ou seja a Bíblia é a Palavra de Deus, a revelação plenária do Senhor e da sua vontade, conseqüentemente a  nossa "Regra de fé", mas na nossa formação espiritual, temos observado que há somente um senso comum, na interação, compreensão e prática do conhecimento da "Palavra de Deus" são poucos os crentes que habitualmente leiam a Bíblia Sagrada, que tem uma intimidade com a Bíblia Sagrada, são poucos que a leiam diariamente, dão mais ênfases nos louvores do que a  Palavra de Deus, diga-se de passagem que os louvores estão mudando o centro de adoração, passando de uma adoração "Cristocêntrica"[33] para "homocêntrica"[34] e isto não está sendo combatido em nossas EBD's que deve atentar em formar mais discípulos do que "crentes".  O Pluralismo Religioso está mais evidenciado dentro de nossas Igrejas do que em nossa sociedade, vemos isto em nossos cultos, mudando a Teologia do Culto que hoje estão como "clientes", "espectadores" os nossos membros em sua maioria do que "adoradores", onde está o erro?   em nossos ensinamentos, nos tornamos meros repetidores da lição bíblica, já está tudo escrito nas revistas, mas o discípulos são formados com interatividade,  há uma maior entrega, como Paulo afirmou "Seja meus Imitadores, como sou de Cristo" (I Co 11.1)[35], Paulo não só exortou os crentes da Igreja de Coríntios, mas também de Efésios, Filipenses, Tessalonicenses.  Foi a referência do ensinamento bíblico pois queria passar o conhecimento a todos da verdade absoluta e vivia esta verdade.
O viver em Cristo é muito mais do que ser religioso, não é ser julgador dos demais (sendo gentio ou crente) mas ser tolerante com os mais fracos e ajudá-lo a crescer no conhecimento de Cristo.  O que faz o homem sofrer é desconhecer as Escrituras, precisamos ensinar, os que se achegam, atraindo pelo poder da Palavra e não pelo poder da cura e da manifestação de maravilhas" somente pela explanação da Palavra, é a distribuição do alimento, "Daí-lhes vós de comer..." (Mc 6.37)[36] quando o Senhor falou desta forma aos discípulos, eles se assustaram pois a multidão era grande e humanamente e nas condições que eles se encontravam não tinha como alimentar quase 5.000 homens no deserto, longe de tudo, haviam chegado naquela região de barco e o dia já estava se encerrando não havia como eles irem na cidade para comprar pão, mas o Senhor os tramite um grande ensinamento ao multiplicar os alimentos, só conseguiram alimentar porque Jesus multiplicou o alimentos, só conseguimos alimentar a alma sedenta quando entregamos o alimento para Ele, ou seja a Palavra é Dele, mas precisamos nos entregarmos como verdadeiras ferramentas em suas mãos. Jesus sabia o que devia fazer os discípulos não, Jesus quer alimentar as multidões com a sua Palavra, o que fazer?
A Igreja não pode perder o seu objetivo evangelizador, de ensinar a sua Palavra, a Igreja primitiva agia num movimento centrifugo [37], utilizando-se da seguinte estratégia: 1 - Evangelização; 2 - Discipulado; 3 - Fortalecimento; 4 - Criação de Ministérios.  Mas o que estamos vendo hoje é uma igreja desconexa com a sua principal função: de ajuntar salvos para cultuar o Senhor, expressam em sua maioria uma religiosidade, este modelo que hoje vivenciamos age em um movimento centrípeto[38], há uma concentração catalisadora[39] para o eixo com o propósito de somente ser um mero expectador do culto, não há envolvimento com a obra do Senhor, não há apresentação como servo.
Ao colocarmos o processo centrifugo, pois a Igreja precisa expandir do seu centro, o evangelho com maturidade para que não haja perda de sua identidade do seu Criador, precisa está completamente balizada na Palavra do Senhor.  A primeira estratégia é ser evangelizadora, a principal característica de uma Igreja madura e apto para exercer a obra é ser evangelizadora, ou seja, com a mensagem do evangelho no seu coração, evangelizar requer mais do que caminhar pelos valados e ruas, evangelizar requer está pronto para ouvir, ser um evangelizador é ser um educador da Palavra de Deus, observe que a evangelização requer maturidade espiritual.  Isaias ao ver o trono do Senhor não o só O viu, mas também se depara com a sua iniqüidade e ao ser curado de sua iniqüidade, restou a interatividade de que podia ser enviado por Deus.
Igreja que evangeliza é a mesma que discípula e discipular não é meramente passar conteúdo, mas é transmitir a sua fé.  " Certa vez em uma reunião uma pessoa propôs a recitação do Salmo 23, quem assim o recitasse ganharia um premio, haviam no recinto varias pessoas cultas e prontamente candidataram e assim executaram e em suas locuções o ato devia ser realizado sem lê-lo.  Deu-se o tempo para a memorização e logo começaram as apresentações, após todos apresentarem foi dado a oportunidade para um senhor que ali se encontrava, a pedido de uma outra pessoa e assim o senhor homem pacato que se via que não era tão culto recitou de imediato o Salmo 23 e o ambiente foi tomado por uma atmosfera espiritual que todos sentiram a presença de Deus.  Os que se apresentaram somente conhecia o Salmo 23 mas o senhor conhecia o Pastor do Salmo 23".  Para discipular precisa ter comunhão e esta capacitação é também atribuição da EBD pois é a principal agenciadora desta formação de discipuladores, os seus professores precisam conhecer o Pastor do Salmo 23, se queremos combater o bom combate é preciso exercermos nosso ministério.
O fortalecimento da fé é o amadurecimento do crente e a troca do alimento, do leite maternal para o alimento solido, a refeição é o aprofundamento das questões teológicas e o bom entendimento da expansão da Igreja, a luta pela não estagnação da doutrina cristã, da comunidade eclesiástica.  O amadurecimento vem pela sistematização das doutrinas, a capacitação do crente, o amadurecimento trás a compreensão da vontade do Senhor em conduzir o seu povo até a Canaã celestial.  A receita ainda é apresentar ao Senhor como obreiro aprovado, com as ferramentas espirituais disponíveis, oração, leitura bíblica, obediência, estudo, jejuns.
O amadurecimento a Igreja a formação do Ministério, o que Paulo fez após a implantação da Igreja foi separação de obreiros, para manterem viva a chama do evangelho, e o exercício do ministério requer o entendimento que o mesmo foi criado pelo Senhor para o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho de seus trabalhos com isso edificando do Corpo de Cristo, a sua Igreja, neste papel é de fundamental o desempenho da EBD, pois a unidade da fé é alcançada através deste exercício de capacitação e conhecermos melhor a Deus.


CONCLUSÃO

Há um sentimento em volta de tudo isto é a expectativa que venhamos fracassar na barreira que se levanta chamado "Pluralismo Religioso", de certo que haverá sempre este empecilho, porém hoje as circunstancias diferenciam do tempo de Paulo, pois é dentro do nosso movimento religioso que aplacou esta dificuldade da explanação do que é ser servo e ser somente um mero expectador que almeja chegar aos braços do Senhor em seu repouso eterno com pouca visibilidade para encontrar o Senhor.  A maior preocupação que temos é o nosso aperfeiçoamento em como apresentar o verdadeiro evangelho, com bastante intimidade e conhecimento desta forma alcançaremos o sucesso esperado pelo o Senhor, Paulo ao anunciar este evangelho se lançou nos grandes centros urbanos e atingiu com o poder de Deus a Palavra de Deus por que sabia que a Palavra é poderosa para discernir aqueles que estão duvidosos e cedendo do Senhor.
Trabalhamos como o propósito de atingirmos a expressão do "combati o bom combate", a certeza que desempenhamos uma grande obra para Jesus Cristo, então não nos cansaremos de estar prontos para o trabalho, neste caso devemos nos esforçarmos em dedicar para a sua obra.


BIBLIOGRAFIA:
BÌBLIA, N. T. Efésios. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.
BÍBLIA, N. T. João. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.

TILLICH, Paul, Teologia Sistemática. Tradução Getúlio Bertelli e Geraldo Korndörfer. 5ª. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2005
GAARDER, Jostien; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O Livro das Religiões. 7. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2001. 331 p. Tradução de : Isa Mara Lando.
CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismoSão Paulo: Shedd Publicações, 2013. 606 traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.

BARTH, K.  Church Dogymatics IV/3, Edinburgh: T & T Clark, 1961, p. 477 apud CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismoSão Paulo: Shedd Publicações, 2013. p. 141, traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.



OGDEN, Schubert M., Is There Only One True Religion or Are There Many?, Dalas: Southern Methodist Univ. Press, 1992 apud CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismoSão Paulo: Shedd Publicações, 2013. p. 147, traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.





[1]  Pastor, Secretário Adjunto da Convenção CADEESO, membro da Igreja Assembléia de Deus Aribiri, Dirigente da Congregação de Jardim Colorado/Vila Velha-ES, Formado em Teologia pelo Instituto Bíblico das Assembléias de Deus no Espírito Santo, Bacharel em Ciências Contábeis pela FACEV e Bacharelando em Direito na Estácio, especialista em Auditoria e Planejamento Tributário pela UVV, Professor universitário nas disciplinas em Auditoria, Contabilidade Avançada, Contabilidade Introdutória, Professor no Curso de Convalidação de Créditos em Bacharel em Teologia da FAECAD/Instituto Daniel Berg e ministrando em Seminários, conferencias e palestras. Empresário no ramo de Contabilidade.
[2] BÌBLIA, N. T. Efésios. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.
[3] Oportunidade ou possibilidade de tomar decisões por vontade própria, seguindo o próprio discernimento e não se pautando numa razão, motivo ou causa, estabelecida: a fé não impõe regras, mas confia no livre-arbítrio de cada cristão.
[4] Albert Einstein foi um físico teórico alemão. Entre seus principais trabalhos desenvolveu a teoria da relatividade geral, ao lado da mecânica quântica um dos dois pilares da física moderna.
[5] BÌBLIA, N. T. João. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.

[6] O termo “evangelho” vem do grego “euanggelion”, que significa “boas novas”. Era usado genericamente para relatar boas notícias a alguém. Foi usado por Jesus, e depois adotado pelos apóstolos que relataram em seus evangelhos a vida de Jesus como o cumprimento das profecias a respeito do Messias no Antigo Testamento. Ou seja, a vinda do Messias na pessoa de Jesus Cristo era a boa notícia de que todas as promessas a respeito da salvação do homem estavam se cumprindo.
[7] TILLICH, Paul, Teologia Sistemática. Tradução Getúlio Bertelli e Geraldo Korndörfer. 5ª. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2005.  
[8]  GAARDER, Jostien; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O Livro das Religiões. 7. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2001. 331 p. Tradução de : Isa Mara Lando.
[9] simbiose pode ser definida como uma associação a longo prazo entre dois organismos de espécies  diferentes seja essa relação benéfica para ambos os indivíduos envolvidos ou não. No caso em questão o fenômeno religioso é transmitido e permitido sem mesmo uma analise mais critica.
[10]  Metafísica: no aristotelismo, subdivisão fundamental da filosofia, caracterizada pela investigação das realidades que transcendem a experiência sensível, capaz de fornecer um fundamento a todas as ciências particulares, por meio da reflexão a respeito da natureza primacial do ser; filosofia primeira; no kantismo, estudo das formas ou leis constitutivas da razão, fundamento de toda especulação a respeito de realidades suprassensíveis (a totalidade cósmica, Deus ou a alma humana), e fonte de princípios gerais para o conhecimento empírico.  p.ext. qualquer sistema filosófico voltado para uma compreensão ontológica, teológica ou suprassensível da realidade.
[11] Marco Túlio Cícero (106–43 a.C.; em latim: Marcus Tullius Cicero, em  grego clássicoΚικέρωνtransl.: Kikerōn) foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Tulia da Republica Romana eleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antonio Hibrida. Era filho de Cícero o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Tulia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem eqüestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga[
[12] Lucio Célio Firmiano Lactâncio (em latim: Lucius Caelius (ou Caecilius?) Firmianus Lactantius; ca. 240 — ca. 320) foi um autor entre os primeiros cristãos que se tornou um conselheiro do primeiro imperador romano cristão, Constantino I, guiando sua política religiosa que começava a se desenvolver e sendo o tutor de seu filho.
[13] Macróbio ou Ambrósio Teodósio Macróbio (em latim: Flavius Macrobius Ambrosius Theodosius ou Ambrosius Aurelius Theodosius Macrobius) é um escritor, filósofo e filólogo romano, autor das Saturnais e do Comentário ao Sonho de Cipião. Segundo uma das versões, nasceu por volta de 370 na Numidia, na África. Exerceu grande influência na Idade Média pela transmissão e elaboração de uma parte da tradição filosófica grega pagã. Pertence ao período pré-nissênico da escola neoplatônica do Ocidente latino.
[14]  Paleolítico (παλαιός, palaiós="antigo", λίθος, lithos="pedra", "pedra antiga") ou Idade da Pedra Lascada, refere-se ao período da pré-história, quando o Homem começaram a produzir os primeiros artefatos em pedra lascada, destacando-se de todos os outros animais, e que durou quando houve a chamada Revolução Neolítica, em que a agricultura passou a ser cultivada, tornando o homem não mais dependente apenas da coleta e da caça.
[15] Neolítico (pedra nova) ou Período da Pedra Polida é o período histórico, com o início da sedentarização e surgimento da agricultura, dando lugar à Idade dos Metais. Não se aplica a Pré-história européia nem americana, incluindo a do Brasil.
[16] Foi um filósofo grego nascido em 384 a.C. e morreu em 322 a.C.,  aluno de Platão e professor de Alexandre o Grande, seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, metafísica, as leis da poesia e do drama, a musica, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia, é visto como o fundador da filosofia ocidental, tornou-se tutor de Alexandre o Grande em 343 a. C.
[17] pólis (πόλις) - plural: poleis (πόλεις) - era o modelo das antigas cidades gregas , desde o período arcaico até o período clássico, vindo a perder importância a partir do domínio romano. Devido às suas características, o termo pode ser usado como sinônimo de cidade-estado. As poleis, definindo um modo de vida urbano que seria a base da civilização ocidental, mostraram-se um elemento fundamental na constituição da cultura grega, a ponto de se dizer que o homem é um "animal político". Essa comunidade organizada, é formada pelos cidadãos (no grego “πολίτικοι”, "polítikoi"), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais.
[18] Primogênito de Adão e Eva.
[19] Terceiro filho de Adão e Eva.
[20] Patriarca Construtor da Arca.
[21] Rei da Antiga Babilônia, narrativa no Livro de Daniel. BÌBLIA, N. T. João. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008
[22] CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismoSão Paulo: Shedd Publicações, 2013. 606 traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.
[23] Paulo escreveu aos Romanos no Cap. 11.25, designando o período que o Senhor vem trabalhar com os gentios através da Igreja de Cristo até o termino configurando o tempo dos gentios conforme previsto em no Evangelho de Lucas no cap. 21.24, quando do arrebatamento da Igreja de Cristo.
[24] Metáfora é uma figura de linguagem onde se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos. Metáfora é um termo que no latim, "meta" significa “algo” e “phora” significa "sem sentido". Esta palavra foi trazida do grego onde metaphorá significa "mudança" e "transposição". Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer "o meu amigo é um touro, levou o móvel pesado sozinho". Obviamente que ele não é um touro nem se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro. Neste exemplo, existe a comparação da força do animal e do indivíduo. Esta figura de linguagem corresponde na substituição de um termo por outro através de uma relação de analogia. É importante referir que para que a analogia possa ocorrer, devem existir elementos semânticos semelhantes entre os dois termos em questão.

[25] Orígenes, cognominado Orígenes de Alexandria ou Orígenes de Cesárea ou ainda Orígenes, o Cristão, foi um teólogo, filósofo neoplatônico patrístico e é um dos Padres gregos.
[26] Universalismo, doutrina ou crença que afirma que todos os homens estão destinados à salvação eterna, em virtude da bondade de Deus.
[27] BARTH, K.  Church Dogymatics IV/3, Edinburgh: T & T Clark, 1961, p. 477 apud CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismoSão Paulo: Shedd Publicações, 2013. p. 141, traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.
[28] OGDEN, Schubert M., Is There Only One True Religion or Are There Many?, Dalas: Southern Methodist Univ. Press, 1992 apud CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismoSão Paulo: Shedd Publicações, 2013. p. 147, traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.

[29] Esoterismo: atitude doutrinária, pedagógica ou sectária segundo a qual certos conhecimentos (relacionados com a ciência, a filosofia e a religião) não podem ou não devem ser vulgarizados, mas comunicados a um pequeno número de iniciados.
[30] BÌBLIA, N. T. JOÃO. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.

[31] Terceiro Filho de Adão.
[32]Fundamentalismo como um movimento surgiu nos Estados Unidos, começando entre os conservadores teólogos presbiterianos na Seminário Teológico de Princeton no final do século XIX. Isto logo se espalhou entre conservadores batistas e outras denominações por volta de 1910-1920. O propósito do movimento era de reafirmar antigas crenças dos cristãos Protestantes que zelosamente a defendem contra a teologia liberalalto criticismodarwinismo, e outros movimentos que consideram como ameaçadores ao cristianismo.  A primeira formulação das crenças do fundamentalismo americano podem ser ligadas à Conferência Bíblica de Niágara e, em 1910, à Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana cuja doutrina se gerou o que ficou conhecido como os "cinco fundamentos": A inspiração da Bíblia pelo Espírito Santo e a inerrância das escrituras como resultado disto; O nascimento virginal de Cristo; A crença de que a morte de Cristo foi a redenção para o pecado; A Ressurreição de Jesus; e A realidade histórica dos milagres de Jesus.
[33] Cristocêntrica - a mensagem  teologicamente centrado em Jesus Cristo.
[34] Homocêntrica - a mensagem teologicamente centrado no homem.
[35] BÌBLIA, N. T. I Coríntios. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.

[36]  BÌBLIA, N. T. I Marcos. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.

[37] Centrifuga - movimento que faz com que o corpo se afasta do centro para fora.
[38] Centrípeto - movimento que faz com que o corpo se aproxime do centro para dentro.
[39] Catalisador - Substancia que altera a velocidade de uma reação sem ser consumido, durante o processo.