Pastor Julio Caldeira
Este Blog tem como objetivo de anunciar Jesus Cristo, direcionar temas relacionados à Teologia, Educação Cristã, e nos demais ensinos relacionados a pratica da Fé Cristã.
sexta-feira, 12 de julho de 2019
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
A BIBLIA EM MEIO A UM PLURALISMO RELIGIOSO
A
BIBLIA EM MEIO A UM PLURALISMO RELIGIOSO
Julio
Cesar Caldeira Costa [1]
Por esta causa, eu, Paulo, sou o
prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios, 2 se
é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi
dada; 3 como me foi este mistério manifestado pela
revelação como acima, em pouco, vos escrevi, 4 pelo
que, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de
Cristo, 5 o qual, noutros séculos, não foi
manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito
aos seus santos apóstolos e profetas, 6 a saber, que
os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em
Cristo pelo evangelho; 7 do qual fui feito
ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu
poder. 8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi
dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as
riquezas incompreensíveis de Cristo 9 e demonstrar
a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve
oculto em Deus, que tudo criou; 10 para que, agora,
pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e
potestades nos céus, 11 segundo o eterno propósito
que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor, 12 no qual
temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. 13 Portanto, vos peço
que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória. (Ef
1. 1- 13) [2]
RESUMO
Trata-se de uma
apresentação da sociedade humana desde a mais antiga como a que hoje nos
encontramos na pós modernidade, a sua luta para a busca de respostas que ainda
não foram preenchidas em seu interior, como busca do seu conhecimento, sua
origem e o divisor de sua retidão. Uma
sociedade diversificada em seu aspecto religioso e a convivência com este
pluralismo. A abordagem que deve ser
levado em conta para a aplicação da Fé salvifica, desta forma o Servo do Senhor
se dispõe a se preparar para a promoção do Reino de Deus.
Palavra-chave: Religare, Sociedade Antiga e Moderna,
Pluralismo Religioso, a Fé Racional.
INTRODUÇÃO
Vivemos
em uma sociedade pluralista, com pensamentos diferentes culturas heterogêneas,
costumes diversificados, somos diferentes um dos outros, não pensamos da mesma
forma, temos gostos diferentes ai está a beleza da Criação, onde o Senhor nos
concedeu o "livre-arbítrio"[3] o poder de decidirmos o que queremos e também a
única forma de provarmos o nosso a Amor a Cristo Jesus.
Na
mais remota das sociedades sempre a capacidade de seus indivíduos caminharem e
se estabelecerem baseados em suas verdades.
O verbete "Verdade" significa a
propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade. Desta forma a realidade de uma cultura será a
sua verdade pré-estabelecida, o Físico
Albert Einstein[4]
pela suas experiências descobriu que dependendo do ângulo em que você esteja,
tem a partir do objeto que esteja a sua frente como foco de sua visão, você
terá as suas conclusões que como é este objeto, talvez diferente de quem esteja
em um ângulo diferente do seu observando este mesmo objeto, concluiu em sua
tese que são relativas com a sua forma de visualizar o objeto, podendo ser
diferente do outro que também está observando o mesmo objeto porém em ângulo
diferente. Desta experiência Albert
Einstein nos revelou a descoberta da "Relatividade Restrita e a Relatividade
Geral" , descoberta esta que, hoje fundamental para os Satélites,
GPS's e outras tecnologias como forma de se localizar.
Observamos
como o pluralismo tem contribuído para o desenvolvimento da sociedade, são as
diversificações da sociedade, na oração que Jesus Cristo fez, registrado no
Evangelho escrito pelo Apostolo João no Capitulo 17, Versículos 15 a 26:
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. 16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou. 17 Santifica-os
na verdade; a tua palavra é a verdade.18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao
mundo. 19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que
também eles sejam santificados na verdade. 20 Eu não rogo somente por estes, mas também por
aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; 21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em
mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que
tu me enviaste. 22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para
que sejam um, como nós somos um. 23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam
perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que
tens amado a eles como me tens amado a mim. 24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu
estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me
deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te
conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. 26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei
conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles
esteja. (Jo 17. 15-26)[5]
Nesta
oração está a explicação do Evangelho
[6],
que é a exposição da sua "PALAVRA", a compreensão única
do sentido de nossas vidas e da vida de qualquer pessoa, "O
Evangelho" a palavra que é vida.
Qualquer
narrativa histórica de qualquer fato é somente do ponto de vista é uma
história, algo que aconteceu, podendo ser uma pequena história de qualquer
lugar ou mesmo de qualquer povo, onde temos diversas histórias que enriquecem
qualquer povo, como por exemplo: "A história de Alexandre O Grande"
ou a "História de Esparta nas Guerras Médicas", grandes epopéias
que surgiram algumas das maiores Dinastias que este mundo já conheceu. Mas não se compara com a história de Jesus
narrada somente nas Escrituras, não há relato que a história tenha registrado
fora dá Bíblia, mas seu relato não há maior esplendor.
O
que Faz de diferente sobre as demais histórias que vimos na construção
religiosa de diversos povos, não se compara com a construção da pessoa de Jesus
Cristo, que inicia de um povo escolhido por Deus que o rejeita e é aceito por
um que não há dimensão territorial, sem cultura homogênea, nem língua única,
nem raça, muito menos cor, etnia, mas uma grande multidão vinda de vários povos
e línguas, porem em Cristo Jesus se constitui um único povo, "o
Povo de Deus" , chamado de "sua Igreja", que transcende
ao fenômeno religioso, onde cada cultura possui a sua expressão de religião,
até a mais primata tem a sua religiosidade, mas o que significa Religião?
I
- A IDÉIA DE "RELIGARE"
A
religião representa para o homem civilizado ou não, a sua busca ao
desconhecido, até porque homem natural
não tem uma resposta suficiente para esclarecê-lo de toda a sua descoberta como
"ser", Paul Tillich em sua teologia existencialista busca desta religiosidade
a interpretação do fenômeno religioso, pois daria a resposta necessária para o
homem, saindo do foco, na pratica, da revelação primaria que é a sua Palavra.[7] Desta forma a concepção de Religião está presente em todo o "ser" desde a
cultura mais rude como a cultura mais moderna, até porque o sentido da vida é
responder as indagações pertinentes ao "ser" . O que é Religião? :
Muitas pessoas já tentaram definir religião, buscando uma fórmula que se adequasse a todos os tipos de crenças e atividades religiosas — uma espécie de mínimo denominador comum. Existe, naturalmente, até um risco nessa tentativa, já que ela parte do princípio de que as religiões podem ser comparadas. Esse é um ponto em que nem todos os crentes concordam: eles podem dizer, por exemplo, que sua fé se distingue de todas as outras por ser a única religião verdadeira, ao passo que todas as outras não passam de ilusão, ou, na melhor das hipóteses, são incompletas. Há também pesquisadores cuja opinião é que o único método construtivo de estudar as religiões é considerar cada uma em seu próprio contexto histórico e cultural. Contudo, há mais de um século os estudiosos da religião tentam encontrar traços comuns entre as religiões. O problema é que eles interpretam as semelhanças de maneiras diferentes. Alguns as consideram resultado do contato e do intercâmbio entre grupos raciais; segundo eles, as diferentes fés e idéias se espalharam do mesmo modo que outros fenômenos culturais, como a roda e o arado. Outros pesquisadores fazem comparações a fim de descobrir o que caracteriza o conceito de religião em si. E aí que as definições entram em cena. Vamos começar por algumas das mais famosas: A religião é um sentimento ou uma sensação de absoluta dependência. Friedrich Schleiermacher (1768-1834). Religião significa a relação entre o homem e o poder sobre- humano no qual ele acredita ou do qual se sente dependente. Essa relação se expressa em emoções especiais (confiança, medo), conceitos (crença) e ações (culto e ética). C. P. Tiele (1830-1902). A religião é a convicção de que existem, poderes transcendentes, pessoais ou impessoais, que atuam no mundo, e se expressa por insight, pensamento, sentimento, intenção e ação. Helmuth von Glasenapp (1891-1963). (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2001) [8]
Veja como é difícil conceituar religião, parte do principio de uma verdade pessoal e que é homologada pelo grupo social de sua relação, ficando assim consignado o fenômeno que causou esta revelação, algumas são sintomáticas, passando a experiência particular de um "ser" que transmitiu para o outro e aceita como verdade, tornando-se uma simbiose[9] com esta revelação. Mas o sentido cientifico da Religião é a expressão de uma cultura com o divino que chamamos na filosofia de Metafísica [10] que localiza o desconhecido e o transcendem para a sua realidade cognitiva, aceitando a sua experiência com o encontro com o seu "Ser" superior.
A palavra Religião ela historicamente foram propostas
varias etimologias para a origem de religio. Cícero,[11]
na sua obra De Natura Deorum, (45
a. C.)afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico
das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo que se relacionava com os
deuses, relendo as escrituras. Esta
proposta etimológica sublinha o caráter repetitivo do fenômeno religioso, bem
como o aspecto intelectual. Mais tarde, Lantânio
[12](Século
III e Iv d.C) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de
"religare, religar, argumentando que a religião é um laço de
piedade que serve para religar os seres humanos a Deus. No Livro "A Cidade de Deus"
Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religare,
"reeleger". Através
da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. Mais tarde, no obra De Vera Religione,
Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação
de "religar". Macróbio [13]
(Século V d.C.) considera que religio deriva de relinquere,
'deixar para trás'. A Palavra "religião" foi usada
durante muitos séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do
cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra
equivalente. O hinduísmo antigo utilizava
a palavra rita que apontava para
ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e
que também se referia à correta execução dos ritos pelos Brâmanes. Mais tarde, o termo foi substituído por dharma
, termo que atualmente é também usado pelo budismo e que exprime a idéia
de uma lei divina e eterna. Rita relaciona-se também com a primeira manifestação
humana de um sentimento religioso, a qual surgiu nos períodos Paleolítico[14] e Neolítico[15], e que se expressava por
um vínculo com a Terra e com a Natureza, os ciclos e a fertilidade. Nesse sentido, a
adoração à deusa mãe, à Mãe Terra ou Mãe Cósmica estabeleceu-se
como a primeira religião humana. Em torno desse sentimento formaram-se sociedades matriarcais centradas
na figura feminina e suas manifestações. Ainda entre os hindus destaca-se
a deusa Kali ou A negra como símbolo desta Mãe
cósmica. Cada uma das civilizações antigas representaria a Deusa, com denominações
variadas: Têmis (Gregos), Nu Kua (China) e Tiamat (Babilônia). Segundo o
mitologista Joseph Campbell a
mudança de uma idéia original da Deusa mãe identificada com a
Natureza para um conceito de Deus deve-se aos hebreus e
à organização patriarcal desta sociedade. O patriarcalismo formou-se a partir
de dois eventos fundamentais: a atividade belicosa de pastoreio de gado bovino
e caprino e às constantes perseguições religiosas que desencadeavam
o nomadismo e a perda de identidade territorial. Herdado da
cultura hebraica, patriarcado é uma palavra derivada do grego pater, e se refere a um território ou
jurisdição governado por um patriarca; de onde a palavra pátria.
Pátria relaciona-se ao conceito de país, do italiano paese, por sua vez
originário do latim pagus, aldeia,
donde também vem pagão.
País, pátria, patriarcado e pagão tem a mesma raiz.
Independente da origem, o
termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que
compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada
religião inspira certas normas e motiva certas práticas. Dentro
do que se define como religião podem-se encontrar muitas crenças e filosofias
diferentes. As diversas religiões do
mundo são de fato muito diferentes entre si, porém ainda assim é possível
estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de
crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades (deuses e demônios),
costumam também possuir relatos sobre a origem do universo, da terra e do homem
e que acontece após a morte. A maior
para cai na vida após a morte. A
religião não é um fenômeno individual mas também um fenômeno social. Outras definições mais amplas da religião
dispensam a idéia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de
valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade.
Onde tudo começou este
emaranhado de caminhos difusos para a Revelação Divina? A resposta para tudo isso encontra-se no Livro
de Gênesis na grande mensagem sobre a torre de Babel. O relato bíblico é seguro que todos os
construtores da torre, confusos quanto a devida interpretação das falas ora citadas
e que todos não conseguiam se comunicar, temos o respaldo não só filosófico
quanto também teológico que a dificuldade ora apresentada é em síntese que o
homem não conseguirá chegar ao trono de Deus por si só, este é o principio da religião a busca da perfeição
por si só, o texto bíblico que nos faz referencia a "Religião"
encontram-se em At. 26.5 e em Tg 1.26,27 que
expressa o zelo em cumprir com as obrigações de sua devoção a fé e o
cuidado com o menos favorecido
principalmente aos menos favorecidos socialmente (órfãos e viúvas), nesta
construção o ser humano não conseguirá chegar até o 'trono de Deus'.
II - SOCIEDADE ANTIGA E MODERNA
O
conceito de sociedade abrange a vida coletiva do ser humano, Aristóteles[16]
em sua obra Política cita que: "o Homem é um ser político", o
sentido da palavra Política refere-se do convívio do homem na Polis[17]ou
seja na cidade no seu convívio perante a sociedade. O que mudou na sociedade antiga para a
moderna e agora o correto que somos parte da sociedade pós-moderna.
A
mudança sentida da sociedade, que abrange a divisão da história, que chamamos
de visão clássica que são: Idade Antiga;
Idade Média; Idade moderna; e Idade Contemporânea. O seu processo de evolução da história,
contado a partir do desenvolvimento da escrita e os grandes acontecimentos que
caracterizavam a mudança do pensamento da sociedade, bem verdade que há grandes
conceitos no decorrer da história ainda se mantém firmes na sociedade, mesmo
que não tenha esta percepção, mas temos grandes modelos de sistemas que foram
praticamente iniciado na Idade Média, aperfeiçoados na Idade Moderna e ainda
contextualizado na idade Pós-moderna (Contemporânea) como por exemplo: sistema
jurídico (Roma Antiga).
Tais
situações nos arremete para a condição do entendimentos do termo 'político'
como à arte de administrar a Cidade, nesta condição temos um pluralismo bem
diversificado na nossa sociedade, temos a configuração da cidade a grande Polis
é a referencia maior para o desenvolvimento social da comunidade, vemos no
inicio da humanidade no relato Bíblico que o homem buscou a construir as
Grandes Cidades, no livro de Genesis a construção deste modelo, o primeiro
modelo foi da descendência de Caim[18],
o homem vai sempre buscar em andar em comunidade, se aglomerando nas grandes
cidades, a necessidade de se manter em sociedade, porém esta cidade buscaram a
corrupção degenerando mais ainda a raça humana,
onde o homicídio se torna costumeiro na sociedade. Mesmo na geração de Sete[19]
veremos a mesma disposição para a mesma condição para a Geração de Caim, tendo somente alguns piedosos até
que a corrupção humana chega a putrefação da Raça humana e o Senhor decide pela
destruição da humanidade.
A
dificuldade para entender que o desenvolvimento tecnológico e a profundidade do
conhecimento humano, foi o causador das mudanças do modo de pensar do homem, mas
mesmo assim conseguimos entender que a sociedade evoluiu mas os mesmos
problemas continuam, o seu pensamento possivelmente tenha mudado, até mesmo o
seu modo de se posicionar, mas a sociedade sofre das mesmas dificuldades desde
a mais sofisticada com a sua tecnologia e a menos tecnológica, entre a mais
culta do que a menos culta. Se
analisarmos as duas descendência tanto a de Caim como a de Sete,
vimos que todas as duas tem a mesma características com relação a sua posição
perante a Deus.
Não
foi diferente para a sociedade no tempo de Noé
[20]
e seus filhos a continuidade das divergências são da mesma situação, estamos
falando da sociedade Pós-Diluviana, logo o pluralismo toma conta de sua rotina,
mesmo tendo um histórico da revelação divina que os salvaram , unicamente pelo
afastamento do Senhor. Aparentemente a
sociedade busca a sua melhor condição de vida para os seus munícipes,
melhorando sua condição de vida, mas a deterioração é continua e abrangente a
todos os seres que não se encontrou com a verdade absoluta, o primeiro pilar é
o afastamento de pessoa de Jesus causando grandes prejuízos ao próprio homem.
Paulo
sabia bem isso, pois ao conhecer a mensagem reveladora de Jesus Cristo, não se
furtou em propagar esta verdade, mesmo sabendo que a barreira que encontraria
fosse bem resistente e assim não se acovardou de sua guerra foi para frente do
front da batalha com suas armas que não são carnais. Analisando a sociedade
antiga com a moderna vimos que a sua mudança se reporta com a sua evolução
tecnológica pois o mesmo sentimento se encontra enveredado pelos seus atos
desde a sociedades que já foram disseminadas pelo seu próprio ódio baseado na
conquista para ter o domínio de tudo como as que ainda encontram-se de pé até
que a Pedra Angular virá derrubar a grande estatua da visão de Nabucodonosor[21]
que irá reinar para todo o sempre.
III - PLURALISMO RELIGIOSO
Numa
sociedade temos diversos temas em discussão onde temos diversos pontos de vista,
natural em uma sociedade, D. A. Carson define pluralismo da seguinte forma:
O "pluralismo" é uma palavra surpreendentemente ardilosa na discussão moderna. Para Alguns, ela tem conotações positivas; para outros, só negativas. Alguns a usam combinada com várias esferas: o pluralismo cultural, o pluralismo ideológico, o pluralismo intelectual, o pluralismo religioso e assim por diante. Será útil, para o nosso objetivo, não considerar as esferas em que encontramos o pluralismo, mas os três tipos de fenômenos aos quais a palavra se refere comumente: Pluralismos empírico, pluralismo incentivado e pluralismo filosófico ou hermenêutico. Carson (2013)[22]
Não podemos pensar que o pluralismo é algo que
nasceu hoje, sempre tivemos tal abordagem, a começar no inicio da Igreja
Primitiva não havia um bom entendimento a principio os Apóstolos achavam que
eram uma seita judaica que surgia mas no decorrer de seu crescimento logo
perceberam que estavam se distanciando do judaísmo, somente permaneceram com a
semente profética, Paulo através do Espírito Santo ele entende que é uma nova
dispensação a "Plenitude dos Gentios"[23]
que se confirma com a profecia de Cristo da Cidade de Jerusalém em relação ao
Templo que seria derribado com isso os judeus seria espalhado e Deus vem
trabalhar com os gentios através da Igreja de Cristo.
A
dificuldade que Paulo vai definir é que a salvação da humanidade não estaria
com as ordenanças dos Judeus, nem tão pouco pela filosofia dos Gregos, Paulo
defende que a salvação está na pessoa de Jesus Cristo e as suas cartas são
expostas para este objetivo, sabia realmente a realidade que deveria ser
abordada e como abordá-la. É incumbido
de levar o Evangelho entre os gentios, as metáforas[24]
utilizadas servem de aplicação para o enfrentamento deste Pluralismo, desde o zambujeiro
e a figueira, como a possibilidade de até os Bárbaros terem inclusão no
Evangelho. Paulo argumenta de tal forma que
não há outra forma de se chegar ao fim vida terrena e confiar em outra forma de
expressão religiosa sem a pessoa de Cristo.
Este é o maior obstáculo que Paulo busca ultrapassar é o bom
entendimento que nenhum tratado filosófico, sistema religioso, poderá livrar o
homem do encontro com o Deus vivo, somente através de Jesus há solução para
este problema.
Com
o decorrer do surgimento da igreja de Cristo fica evidente o distanciamento
teológico do Judaísmo, nada , nada poderia se habilitar, pois o serviço sacrificial
ora substituído por um mais completo e duradouro que é o de Jesus Cristo, a
sociedade toma outro rumo, mesmo baseado no sistema moral dado pelo Senhor
através dos judeus, a Igreja caminha orientando a sociedade de como se deve
comportar perante a Palavra de Deus.
A
dificuldade ela vai atingir já no terceiro século com o posicionamento
teológico, pois Orígenes[25]
tratou de trazer a interpretação do sacrifício vicário de Jesus, porta de
entrada do evangelho, como Universalismo[26]
com a máxima que toda a humanidade está salva, que o ser humano não ficará
perdido, esta tese tem ajudado no aumento deste pluralismo, trazendo esta
vertente traz uma válvula de escape com este propósito como forma de pular a
vida em santificação que devemos levar.
Muitos textos bíblicos, em especial os do Novo Testamento) ensinam
claramente a divisão final da humanidade entre os salvos e os perdidos, alegam
os universalistas contra esta tese o amor de Deus, criando assim uma
interpretação equivocada da Palavra de Deus, segundo Karl Barth (1961, apud
CARSON, 2013, p. 141) que se utiliza do universalismo:
O movimento de Barth em direção ao universalismo (embora ele nunca o tenha abraçado plenamente) acontece quando redefine a predestinação. Jesus Cristo é aquele que foi tanto rejeitado quanto eleito: rejeitado no fato de que Deus em Jesus pôs sobre si mesmo a rejeição que a raça humana merecia, e eleito no fato de que Jesus é o escolhido por intermédio de quem a raça humana é reconciliada com Deus. Assim, para Barth, a eleição não é uma questão de Deus escolher alguns e não escolher outros, mas de Deus escolher Cristo. O evangelho são boas novas de que, em Jesus, a reconciliação de todos os seres humanos já acontece. Nele, os seres humanos já foram eleitos, justificados e reconciliados com Deus. Mas Barth, em vez de inferir o universalismo absoluto, hesita. Ele reconhece a realidade da descrença. O descrente é verdadeiramente eleito, mas não só não reconhece essa realidade, como também tenta mudá-la. Para Barth, a possibilidade de que alguns, no fim. Passam ser condenados não está na liberdade perversa destes rejeitar o que Deus tem provido, mas na liberdade de Deus. Barth. (BARTH,1961, p. 477 apud CARSON, 2013, p. 141)[27]
Há
também, uma proposta por Ogden (1992, apud CARSON, 2013, p. 147) que propõe uma
mudança na Cristologia:
Propõe uma
mudança crucial na Cristologia. Ogden,
em vez de sustentar que a possibilidade de salvação é constituída pelo evento de
Jesus Cristo("uma Cristologia
constitutiva"), argumenta que a
possibilidade de salvação se fundamenta, antes, no amor primordial e ilimitado
de Deus, ao qual o evento de Jesus Cristo dá expressão. Assim, a possibilidade de salvação não é constituída
por Cristo, mas é representada por ele ("uma cristologia
representativa") . Isso não prova
que outras religiões são verdadeiras, mas permite que outras religiões são
verdadeiras, mas permite a possibilidade de que o cristianismo e também outras
religiões possam todas ser verdadeiras à medida que elas representam "o
amor primordial e eterno de Deus".
(OGDEN, 1992 apud CARSON, 2013, p. 147)[28]
A
desconstrução maior que o pluralismo religioso aplaca na falta do conhecimento
das Escrituras, pois ao convivermos com todas as religiões destacamos varias
vertentes, há aquelas que se dizem monoteístas, e outras politeístas, outras
sem a presença de um poder central destacado por um ser superior e outras
varias com o seu próprio segmento, alimentando a mente de muitos dos seus
seguidores e expectadores curiosos com todo este esoterismo[29],
que acaba de pulverizar o seu conhecimento trazendo dificuldade a sua
verdadeira interpretação. Se observamos
que a nossa sociedade, principalmente a ocidental, foi constituída, de modo
geral, tendo como base o Cristianismo, porém a autoridade da Bíblia não é
referendada por muitos, deixando assim o aumento do pluralismo religioso, bem
como o seu ceticismo ao se tratar como um livro Sacro, a passagem do evangelho
de João "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim"[30] nos
dá a real preocupação da importância da mensagem, mas também a dificuldade para
aqueles que não a referendam e não ver com importância, até porque o seu
ceticismo lhe informa que esta mensagem não há nenhum perigo eminente.
Se
no ocidente temos uma população ainda que se nomina cristã muitos nunca tiveram
o interesse de ler a Bíblia Sagrada, contribuindo assim para a falta de
entendimento, até mesmo compartilhando com algum movimento religioso, que não
atribui esta autoridade as Escrituras, se também temos aqueles que preferem
pelo seu auto conhecimento adquirido pelas suas experiências no relacionamento
com o conhecimento adquirido nas escolas, faculdades e lidando uma abertura de
analise e que essa analise não o permite relacionar com a Bíblia fazendo assim,
que o seu conhecimento já por si só tem as respostas necessárias do seu
desenvolvimento e atribui aqueles que reconhecem a autoridade da Bíblia de um
patamar menor, alienado por sistema que não o permite ser libertário no seu
campo de vista, haja vista estará lhe aprisionando em sua liberdade já
conquistada.
A
maior vertente não estão nas religiões fora das matriz judaico-cristão, nesta
é menor o pluralismo religioso, seus adeptos
apresentam-se mais coesos com a revelação de suas aparente verdades. As maiores dificuldades são as
sociedades nascidas em nosso contexto,
da mesma forma como a geração de Sete[31]
que em sua descendência, nas suas gerações Invocaram o Senhor, nestas o
pluralismos tem se aumentado, pois se infliltrou-se a heresia do
"Universalismo" e se satisfazem em suas religiosidades, não dando
vazão as "Escrituras Sagradas", se esquivando-se de seguir a Jesus
Cristo, mas simplesmente sendo satisfeito no Amor Incondicional de Jesus Cristo
e não constituindo-se o seu seguidor.
Tendo somente uma reflexão, de vez em quando, da sublimação religiosa.
IV
- FÉ RACIONAL
Diante
destes fatos, há uma necessidade a ser
praticada em nosso meio e consiste na divulgação da "Palavra de
Deus", temos afirmados que somos "Fundamentalistas"[32],
ou seja a Bíblia é a Palavra de Deus, a revelação plenária do Senhor e da sua
vontade, conseqüentemente a nossa
"Regra de fé", mas na nossa formação espiritual, temos observado que
há somente um senso comum, na interação, compreensão e prática do conhecimento
da "Palavra de Deus" são poucos os crentes que habitualmente leiam a Bíblia
Sagrada, que tem uma intimidade com a Bíblia Sagrada, são poucos que a leiam
diariamente, dão mais ênfases nos louvores do que a Palavra de Deus, diga-se de passagem que os
louvores estão mudando o centro de adoração, passando de uma adoração
"Cristocêntrica"[33]
para "homocêntrica"[34] e
isto não está sendo combatido em nossas EBD's que deve atentar em formar mais
discípulos do que "crentes". O
Pluralismo Religioso está mais evidenciado dentro de nossas Igrejas do que em
nossa sociedade, vemos isto em nossos cultos, mudando a Teologia do Culto que
hoje estão como "clientes", "espectadores" os nossos
membros em sua maioria do que "adoradores", onde está o erro? em nossos ensinamentos, nos tornamos meros
repetidores da lição bíblica, já está tudo escrito nas revistas, mas o discípulos
são formados com interatividade, há uma
maior entrega, como Paulo afirmou "Seja meus Imitadores, como sou de
Cristo" (I Co 11.1)[35],
Paulo não só exortou os crentes da Igreja de Coríntios, mas também de Efésios,
Filipenses, Tessalonicenses. Foi a
referência do ensinamento bíblico pois queria passar o conhecimento a todos da
verdade absoluta e vivia esta verdade.
O
viver em Cristo é muito mais do que ser religioso, não é ser julgador dos
demais (sendo gentio ou crente) mas ser tolerante com os mais fracos e ajudá-lo
a crescer no conhecimento de Cristo. O
que faz o homem sofrer é desconhecer as Escrituras, precisamos ensinar, os que
se achegam, atraindo pelo poder da Palavra e não pelo poder da cura e da
manifestação de maravilhas" somente pela explanação da Palavra, é a
distribuição do alimento, "Daí-lhes vós de comer..." (Mc 6.37)[36]
quando o Senhor falou desta forma aos discípulos, eles se assustaram pois a
multidão era grande e humanamente e nas condições que eles se encontravam não
tinha como alimentar quase 5.000 homens no deserto, longe de tudo, haviam
chegado naquela região de barco e o dia já estava se encerrando não havia como
eles irem na cidade para comprar pão, mas o Senhor os tramite um grande ensinamento
ao multiplicar os alimentos, só conseguiram alimentar porque Jesus multiplicou
o alimentos, só conseguimos alimentar a alma sedenta quando entregamos o
alimento para Ele, ou seja a Palavra é Dele, mas precisamos nos entregarmos
como verdadeiras ferramentas em suas mãos. Jesus sabia o que devia fazer os
discípulos não, Jesus quer alimentar as multidões com a sua Palavra, o que
fazer?
A
Igreja não pode perder o seu objetivo evangelizador, de ensinar a sua Palavra,
a Igreja primitiva agia num movimento centrifugo [37],
utilizando-se da seguinte estratégia: 1 - Evangelização; 2 - Discipulado; 3 -
Fortalecimento; 4 - Criação de Ministérios.
Mas o que estamos vendo hoje é uma igreja desconexa com a sua principal
função: de ajuntar salvos para cultuar o Senhor, expressam em sua maioria uma
religiosidade, este modelo que hoje vivenciamos age em um movimento centrípeto[38],
há uma concentração catalisadora[39] para
o eixo com o propósito de somente ser um mero expectador do culto, não há
envolvimento com a obra do Senhor, não há apresentação como servo.
Ao
colocarmos o processo centrifugo, pois a Igreja precisa expandir do seu centro,
o evangelho com maturidade para que não haja perda de sua identidade do seu
Criador, precisa está completamente balizada na Palavra do Senhor. A primeira estratégia é ser evangelizadora, a
principal característica de uma Igreja madura e apto para exercer a obra é ser
evangelizadora, ou seja, com a mensagem do evangelho no seu coração,
evangelizar requer mais do que caminhar pelos valados e ruas, evangelizar requer
está pronto para ouvir, ser um evangelizador é ser um educador da Palavra de
Deus, observe que a evangelização requer maturidade espiritual. Isaias ao ver o trono do Senhor não o só O
viu, mas também se depara com a sua iniqüidade e ao ser curado de sua
iniqüidade, restou a interatividade de que podia ser enviado por Deus.
Igreja
que evangeliza é a mesma que discípula e discipular não é meramente passar conteúdo,
mas é transmitir a sua fé. " Certa
vez em uma reunião uma pessoa propôs a recitação do Salmo 23, quem assim o
recitasse ganharia um premio, haviam no recinto varias pessoas cultas e
prontamente candidataram e assim executaram e em suas locuções o ato devia ser
realizado sem lê-lo. Deu-se o tempo para
a memorização e logo começaram as apresentações, após todos apresentarem foi
dado a oportunidade para um senhor que ali se encontrava, a pedido de uma outra
pessoa e assim o senhor homem pacato que se via que não era tão culto recitou
de imediato o Salmo 23 e o ambiente foi tomado por uma atmosfera espiritual que
todos sentiram a presença de Deus. Os
que se apresentaram somente conhecia o Salmo 23 mas o senhor conhecia o Pastor
do Salmo 23". Para discipular
precisa ter comunhão e esta capacitação é também atribuição da EBD pois é a
principal agenciadora desta formação de discipuladores, os seus professores
precisam conhecer o Pastor do Salmo 23, se queremos combater o bom combate é
preciso exercermos nosso ministério.
O
fortalecimento da fé é o amadurecimento do crente e a troca do alimento, do
leite maternal para o alimento solido, a refeição é o aprofundamento das
questões teológicas e o bom entendimento da expansão da Igreja, a luta pela não
estagnação da doutrina cristã, da comunidade eclesiástica. O amadurecimento vem pela sistematização das
doutrinas, a capacitação do crente, o amadurecimento trás a compreensão da
vontade do Senhor em conduzir o seu povo até a Canaã celestial. A receita ainda é apresentar ao Senhor como
obreiro aprovado, com as ferramentas espirituais disponíveis, oração, leitura
bíblica, obediência, estudo, jejuns.
O
amadurecimento a Igreja a formação do Ministério, o que Paulo fez após a
implantação da Igreja foi separação de obreiros, para manterem viva a chama do
evangelho, e o exercício do ministério requer o entendimento que o mesmo foi
criado pelo Senhor para o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho de seus trabalhos
com isso edificando do Corpo de Cristo, a sua Igreja, neste papel é de
fundamental o desempenho da EBD, pois a unidade da fé é alcançada através deste
exercício de capacitação e conhecermos melhor a Deus.
CONCLUSÃO
Há
um sentimento em volta de tudo isto é a expectativa que venhamos fracassar na
barreira que se levanta chamado "Pluralismo Religioso", de certo que
haverá sempre este empecilho, porém hoje as circunstancias diferenciam do tempo
de Paulo, pois é dentro do nosso movimento religioso que aplacou esta
dificuldade da explanação do que é ser servo e ser somente um mero expectador
que almeja chegar aos braços do Senhor em seu repouso eterno com pouca
visibilidade para encontrar o Senhor. A
maior preocupação que temos é o nosso aperfeiçoamento em como apresentar o
verdadeiro evangelho, com bastante intimidade e conhecimento desta forma alcançaremos
o sucesso esperado pelo o Senhor, Paulo ao anunciar este evangelho se lançou
nos grandes centros urbanos e atingiu com o poder de Deus a Palavra de Deus por
que sabia que a Palavra é poderosa para discernir aqueles que estão duvidosos e
cedendo do Senhor.
Trabalhamos
como o propósito de atingirmos a expressão do "combati o bom combate",
a certeza que desempenhamos uma grande obra para Jesus Cristo, então não nos
cansaremos de estar prontos para o trabalho, neste caso devemos nos esforçarmos
em dedicar para a sua obra.
BIBLIOGRAFIA:
BÌBLIA, N. T. Efésios. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo
Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.
BÍBLIA, N. T.
João. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal:
Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo:
CPAD, 2008.
TILLICH, Paul, Teologia Sistemática. Tradução Getúlio
Bertelli e Geraldo Korndörfer. 5ª. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2005
GAARDER,
Jostien; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O Livro das
Religiões. 7. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2001. 331 p.
Tradução de : Isa Mara Lando.
CARSON,
D. A.. O Deus amordaçado o
Cristianismo confronta o pluralismo. São Paulo: Shedd
Publicações, 2013. 606 traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.
BARTH,
K. Church
Dogymatics IV/3, Edinburgh: T & T Clark, 1961, p. 477 apud CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismo. São
Paulo: Shedd Publicações, 2013. p. 141, traduzido p. Lena Aranha e Regina
Aranha.
OGDEN,
Schubert M., Is There Only One True
Religion or Are There Many?, Dalas: Southern Methodist Univ. Press, 1992
apud CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o
Cristianismo confronta o pluralismo. São Paulo: Shedd
Publicações, 2013. p. 147, traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.
[1] Pastor, Secretário Adjunto da Convenção CADEESO, membro da
Igreja Assembléia de Deus Aribiri, Dirigente da Congregação de Jardim
Colorado/Vila Velha-ES, Formado em Teologia pelo Instituto Bíblico das
Assembléias de Deus no Espírito Santo, Bacharel em Ciências Contábeis pela
FACEV e Bacharelando em Direito na Estácio, especialista em Auditoria e
Planejamento Tributário pela UVV, Professor universitário nas disciplinas em
Auditoria, Contabilidade Avançada, Contabilidade Introdutória, Professor no
Curso de Convalidação de Créditos em Bacharel em Teologia da FAECAD/Instituto
Daniel Berg e ministrando em Seminários, conferencias e palestras. Empresário
no ramo de Contabilidade.
[2] BÌBLIA, N. T.
Efésios. In BÍBLIA. Português. Bíblia
de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de
Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.
[3]
Oportunidade
ou possibilidade de tomar decisões por vontade própria, seguindo o próprio
discernimento e não se pautando numa razão, motivo ou causa, estabelecida: a fé
não impõe regras, mas confia no livre-arbítrio de cada cristão.
[4]
Albert
Einstein foi um físico teórico alemão. Entre seus principais trabalhos
desenvolveu a teoria da relatividade geral, ao lado da mecânica quântica um dos
dois pilares da física moderna.
[5]
BÌBLIA, N.
T. João. In BÍBLIA. Português. Bíblia
de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de
Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.
[6]
O termo “evangelho” vem do
grego “euanggelion”, que significa “boas novas”. Era usado
genericamente para relatar boas notícias a alguém. Foi usado por Jesus, e
depois adotado pelos apóstolos que relataram em seus evangelhos a vida de Jesus
como o cumprimento das profecias a respeito do Messias no Antigo Testamento. Ou
seja, a vinda do Messias na pessoa de Jesus Cristo era a boa notícia de que
todas as promessas a respeito da salvação do homem estavam se cumprindo.
[7]
TILLICH, Paul, Teologia Sistemática.
Tradução Getúlio Bertelli e Geraldo Korndörfer. 5ª. ed. São Leopoldo: Sinodal,
2005.
[8]
GAARDER,
Jostien; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O Livro das
Religiões. 7. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2001. 331 p.
Tradução de : Isa Mara Lando.
[9]
A simbiose pode ser definida como uma associação a
longo prazo entre dois organismos de espécies diferentes seja essa
relação benéfica para ambos os indivíduos envolvidos ou não. No caso em questão
o fenômeno religioso é transmitido e permitido sem mesmo uma analise mais
critica.
[10]
Metafísica:
no aristotelismo, subdivisão
fundamental da filosofia, caracterizada pela investigação das realidades que
transcendem a experiência sensível, capaz de fornecer um fundamento a todas as
ciências particulares, por meio da reflexão a respeito da natureza primacial do
ser; filosofia primeira; no kantismo,
estudo das formas ou leis constitutivas da razão, fundamento de toda
especulação a respeito de realidades suprassensíveis (a totalidade cósmica,
Deus ou a alma humana), e fonte de princípios gerais para o conhecimento
empírico. p.ext. qualquer
sistema filosófico voltado para uma compreensão ontológica, teológica ou
suprassensível da realidade.
[11]
Marco Túlio Cícero (106–43 a.C.; em latim: Marcus Tullius Cicero,
em grego
clássico: Κικέρων; transl.: Kikerōn) foi
um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Tulia da Republica
Romana eleito cônsul em
63 a.C. com Caio Antonio Hibrida. Era filho de Cícero o Velho, com Élvia e
pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Tulia. Cícero nasceu
numa rica família municipal de Roma de ordem eqüestre e foi um dos
maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga[
[12]
Lucio Célio Firmiano Lactâncio (em latim: Lucius Caelius (ou Caecilius?) Firmianus
Lactantius; ca. 240 — ca. 320) foi um autor
entre os primeiros
cristãos que se tornou um
conselheiro do primeiro imperador romano cristão, Constantino I,
guiando sua política religiosa que começava a se desenvolver e sendo o
tutor de seu filho.
[13]
Macróbio ou Ambrósio Teodósio Macróbio (em latim: Flavius
Macrobius Ambrosius Theodosius ou Ambrosius Aurelius
Theodosius Macrobius) é um escritor,
filósofo e filólogo romano, autor das Saturnais e do Comentário ao Sonho de Cipião. Segundo uma das versões,
nasceu por volta de 370 na Numidia, na África. Exerceu grande
influência na Idade Média pela transmissão e elaboração de uma parte
da tradição filosófica grega pagã. Pertence ao período pré-nissênico da escola
neoplatônica do Ocidente latino.
[14]
Paleolítico (παλαιός, palaiós="antigo",
λίθος, lithos="pedra", "pedra antiga") ou Idade
da Pedra Lascada, refere-se ao período da pré-história, quando o Homem
começaram a produzir os primeiros artefatos em pedra lascada,
destacando-se de todos os outros animais, e que durou quando houve a
chamada Revolução Neolítica, em que a agricultura passou a ser cultivada,
tornando o homem não mais dependente apenas da coleta e da caça.
[15]
Neolítico (pedra nova) ou Período da
Pedra Polida é o período histórico, com o início da sedentarização e
surgimento da agricultura, dando lugar à Idade dos Metais. Não se aplica a
Pré-história européia nem americana, incluindo a do Brasil.
[16]
Foi um filósofo grego nascido em 384 a.C. e morreu em 322 a.C., aluno de Platão e professor de Alexandre o
Grande, seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, metafísica, as
leis da poesia e do drama, a musica, a lógica, a retórica, o governo, a ética,
a biologia e a zoologia, é visto como o fundador da filosofia ocidental,
tornou-se tutor de Alexandre o Grande em 343 a. C.
[17]
A pólis (πόλις) - plural: poleis (πόλεις)
- era o modelo das antigas cidades
gregas , desde o período
arcaico até o período
clássico, vindo a perder importância a partir do domínio romano. Devido às suas
características, o termo pode ser usado como sinônimo de cidade-estado. As poleis, definindo um modo de
vida urbano que seria a base da civilização ocidental, mostraram-se um
elemento fundamental na constituição da cultura grega, a ponto de se
dizer que o homem é um "animal político". Essa
comunidade organizada, é formada pelos cidadãos (no grego “πολίτικοι”,
"polítikoi"), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres
e iguais.
[18]
Primogênito de Adão e Eva.
[19] Terceiro
filho de Adão e Eva.
[20]
Patriarca Construtor da Arca.
[21]
Rei da Antiga Babilônia, narrativa no Livro de Daniel. BÌBLIA, N. T. João. In BÍBLIA.
Português. Bíblia
de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de
Almeida. São Paulo: CPAD, 2008
[22]
CARSON, D. A.. O
Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismo. São
Paulo: Shedd Publicações, 2013. 606 traduzido p. Lena Aranha e Regina Aranha.
[23]
Paulo escreveu aos Romanos no Cap. 11.25, designando o período que o Senhor vem
trabalhar com os gentios através da Igreja de Cristo até o termino configurando
o tempo dos gentios conforme previsto em no Evangelho de Lucas no cap. 21.24,
quando do arrebatamento da Igreja de Cristo.
[24]
Metáfora é uma figura de linguagem onde
se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum,
revelando uma relação de semelhança entre dois termos. Metáfora
é um termo que no latim, "meta" significa “algo” e “phora”
significa "sem sentido". Esta palavra foi trazida do grego onde metaphorá significa
"mudança" e "transposição".
Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma
comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por
exemplo, dizer "o meu amigo é um touro, levou o móvel pesado
sozinho". Obviamente que ele não é um touro nem se parece fisicamente com
o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro. Neste exemplo, existe a
comparação da força do animal e do indivíduo. Esta figura de linguagem
corresponde na substituição de um termo por outro através de uma relação
de analogia. É importante referir que para que a analogia
possa ocorrer, devem existir elementos semânticos semelhantes entre os dois
termos em questão.
[25]
Orígenes, cognominado
Orígenes de Alexandria ou Orígenes de Cesárea ou ainda Orígenes, o Cristão, foi
um teólogo, filósofo neoplatônico patrístico e é um dos Padres gregos.
[26]
Universalismo, doutrina ou crença que afirma que todos os homens estão
destinados à salvação eterna, em virtude da bondade de Deus.
[27]
BARTH, K. Church
Dogymatics IV/3, Edinburgh: T & T Clark, 1961, p. 477 apud CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismo. São
Paulo: Shedd Publicações, 2013. p. 141, traduzido p. Lena Aranha e Regina
Aranha.
[28]
OGDEN, Schubert M., Is There Only One True Religion or Are
There Many?, Dalas: Southern Methodist Univ. Press, 1992 apud CARSON, D. A.. O Deus amordaçado o Cristianismo confronta o pluralismo. São
Paulo: Shedd Publicações, 2013. p. 147, traduzido p. Lena Aranha e Regina
Aranha.
[29]
Esoterismo:
atitude doutrinária, pedagógica ou sectária segundo a qual certos
conhecimentos (relacionados com a ciência, a filosofia e a religião) não podem
ou não devem ser vulgarizados, mas comunicados a um pequeno número de iniciados.
[30]
BÌBLIA, N.
T. JOÃO. In BÍBLIA. Português. Bíblia
de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de João Ferreira de
Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.
[31]
Terceiro Filho de Adão.
[32]Fundamentalismo como um movimento surgiu nos Estados
Unidos, começando entre os conservadores teólogos presbiterianos na Seminário Teológico de Princeton no final do século XIX. Isto logo se espalhou
entre conservadores batistas e outras denominações por volta de 1910-1920. O
propósito do movimento era de reafirmar antigas crenças dos cristãos
Protestantes que zelosamente a defendem contra a teologia liberal, alto criticismo, darwinismo, e outros movimentos que consideram como ameaçadores
ao cristianismo. A primeira formulação
das crenças do fundamentalismo americano podem ser ligadas à Conferência
Bíblica de Niágara e, em 1910, à Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana cuja
doutrina se gerou o que ficou conhecido como os "cinco fundamentos": A inspiração da Bíblia pelo Espírito Santo e a inerrância das escrituras como resultado disto; O nascimento
virginal de Cristo; A crença de
que a morte de Cristo foi a redenção para
o pecado; A Ressurreição
de Jesus; e A realidade histórica
dos milagres
de Jesus.
[33] Cristocêntrica - a mensagem teologicamente
centrado em Jesus Cristo.
[34]
Homocêntrica - a mensagem teologicamente centrado no homem.
[35]
BÌBLIA, N.
T. I Coríntios. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo
Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.
[36] BÌBLIA, N. T. I Marcos. In BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo
Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: CPAD, 2008.
[37]
Centrifuga - movimento que faz com que o corpo se afasta do centro para fora.
[38]
Centrípeto - movimento que faz com que o corpo se aproxime do centro para
dentro.
[39]
Catalisador - Substancia que altera a velocidade de uma reação sem ser
consumido, durante o processo.
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