domingo, 11 de agosto de 2013

Culto nos Lares

A Congregação de Jardim colorado, realizou neste último sábado o culto nos lares, na residencia de seu dirigente o Pr. Julio Caldeira, com a presenca de varios irmãos da Congregação, onde tivemos a graça presença de Jesus que nos abençoou ricamente.

sábado, 13 de julho de 2013

Assembleia de Deus Aribiri

Confraternização dos Dirigentes de Congregação

Com a presença de todos os dirigentes do campo ministerial da Igreja Assembleia de Deus do Aribiri na manhã do dia
13/06/2013 tivemos a grata satisfação de nos confraternizarmos e estreitarmos os laços que nos une em prol da Obra do Senhor.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

VENCENDO AS ESTRATERGIAS DO INIMIGO.

 

Texto: Ne 4.1-6

E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus. E falou na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isto? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra. Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro. E não cubras a sua iniqüidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram na presença dos edificadores. Porém edificamos o muro, e todo o muro se fechou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar”.

INTRODUÇÃO:

1 – Tanto na vida secular como no trabalho do Senhor às vezes as coisas podem sair erradas, por motivos internos ou externos, às vezes somos insuficientes para a tarefa e falhamos em planejar como deveríamos ou surgem forças externas que não podemos controlar.

2 – Neemias, do ponto de vista interno ele fez tudo o que se podia esperar dele, já do ponto de vista externo a oposição surgiu de uma situação que ele não podia controlar.

3 – No capitulo 4 temos a oposição de fora contra a obra de restauração dos muros, os opositores se enfureceram e como Jerusalém encontrava-se cercada pelos seus opositores unidos e a cercando Sambalate (Norte), Tobias (Leste), os Arábios (Sul) os amonitas e os Asdoditas.

4 – Neemias mantia-se informado do que se passava em Samária e soube da fúria de seus opositores e do que eles intentavam realizar. Havia uma preocupação: “Uma Jerusalém poderosa significa uma Samaria deprimida”. Eles se utilizaram de varias armas, mas para cada arma utilizada devemos utilizarmos de um antídoto, uma resistência ao nosso beneficio.

EMENTA: Para vencer precisamos lutar. Como lutar contra forças tão poderosas?

I – A FURIA IMPLACAVEL DO INIMIGO -

1 – Iniciou com o escárnio. “Que fazem estes fracos Judeus?”

Tentou diminuir os Judeus.  O inimigo vai tentar de todas as formas e diminuir a sua intenção, o seu projeto, escarnecer é tratar você com desdém, desta forma tentará ele colocar primeiramente em você o descredito.  colocando duvida em se realmente temos condições de realizar os projetos que desejamos para a nossa vida, ele tentou supor aos judeus que a obra deles era sem importância pois eles eram sem importantes.

2 – Falaram mal dos judeus. “Restaurarão eles mesmos a cidade?”

Tenta mostrar que os judeus são egoístas e tinham segundas intenções. Ainda buscando o escárnio contra a vida dos judeus, eles insinuaram que a obra de reconstrução dos muros tinham uma outra intenção, queriam eram separar-se e não ficar mais no jugo do Rei Artaxexes.  O inimigo ele utiliza-se de vários instrumentos até pessoas próximas para tentarem insinuar que não conseguirá ficar de pé, caso um ente querido busca no Senhor a sua restauração, ou até mesmo uma pessoa que oramos pela sua salvação, logo consegue encontrar-se com o Senhor jesus Cristo, logo aparecerão aqueles que duvidarão de sua conversão e que isto é tudo fogo na palha, logo se acabará e voltará o que era antes.

3 – Menosprezaram os Judeus. “Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derribará o seu muro de pedra.” - Eles foram até Jerusalém e observaram os Judeus em seu trabalho, e criam uma atmosfera de duvida e que nada vai dar certo e é em vão o vosso esforço, criando o desanimo.

4 – Desanimo é logo contagiado – e ele aparece quando estamos na metade do projeto o que causa:

4.1: Fadiga“Os Trabalhadores já não tem mais forças”. Um corpo cansado causa um espírito esgotado e desalento. DEVEMOS DESCANSAR PARA EVITAR A IMOBILIZAÇÃO DO PROJETO.

4.2: Frustração: - “E ainda há muito entulho” não devemos olhar para os entulhos, devemos olhar para frente.

4.3: Fracasso: - “por nós mesmos não conseguiremos reconstruir o muro”. Quando você está esgotado tudo parece impossível.

4.4 – Temor: “Eu, nossos inimigos diziam: ‘ antes que descubram qualquer coisa ou nos vejam, estaremos bem ali no meio deles, vamos matá-los”. Eles nos induz ao medo.

II – O QUE SE DEVE FAZER

1 – Confie no Senhor. Neemias orou, não respondeu a afronta.  Não devemos responder as afrontas sofridas e sim mantermos o silencio pois não devemos degladia-los, pois a nossa luta não é contra carne e sangue e sim contra as potestades que se encontram nos ares.

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e suplicas com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”. Fp 4.6,7.

1 – O deternismo e a Teologia Positiva são heresias que devemos combater, o crente terá problemas e dificuldades mesmo tendo o Senhor no centro de sua vontade, o que fará a diferença é a comunhão com Ele.

2 - Não subestime seus opositores. “Mas nós oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos dele”. Neemias conhecia seus inimigos, de modo que colocou guardas (Vigilância 24 horas). Temos que ter vigilância em todo o momento de nossa vida, em casa, no trabalho, na rua enfim em todos os momentos, não podemos vacilar.

Jesus disse: Vigiai e orai – Vigiar é a parte humana. Orar é a parte divina.

3 – Reforce os pontos fracos – “Por isso, posicionei alguns do povo atrás dos pontos mias baixos do muro, nos lugares abertos, divididos por famílias, armados de espadas, lanças e Arcos”. (Ne 4.16-20)

3.1 – Vocês deve saber onde é o seu ponto mais fraco – os que são mais vulneráveis e reforçam estes lugares.

3.2 – Havia comunicação interna e uma motivação para ajudar-se mutuamente os quando ajudava o seu irmão estava ajudando a si mesmo.

3.3 – Havia 03 alternativas:

- Abandonar tudo;

- Deixar de levantar o muro e ir lutar;

- Edificar os muros e armar-se para a defesa.

4 – Reafirmar o poder do Senhor. “Fiz uma rápida inspeção e imediatamente disse aos nobres, aos oficiais e ao restante do povo: Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível, e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas”. (Ne 4.14)

Satanás deseja que você fixe o seu olhar no problema, se ele conseguir isto ele certamente ganhará a batalha. Você deve focar em DEUS.

5 – Não desista de seu labor. Siga em frente. A perseverança é a prova máxima da liderança. Nunca se dê por vencido.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

PORTAS RESTAURADAS

 muros

 

TEXTO: Ne 3

INTRODUÇÃO:

1 – Se os muros falam de nossa personalidade como um todo, há vários elementos nela contidos, dentre os quais a vontade que é o fator determinante para o progresso de qualquer restauração, libertação e cura. As horas são o lugar onde exercemos nossa autoridade, manifestamos nossa vontade, fazemos nossas escolhas e tomamos nossas decisões.

2 – Doze portas – doze áreas em nossa personalidade que precisam de tratamento. As portas são o lugar onde exercemos nossa autoridade, manifestamos nossa vontade, fazemos nossas escolhas e tomamos nossas decisões.

3 – Há muitos filhos de DEUS com a vontade enfraquecida. Não se firmam em nenhuma decisão tomada. São inconstantes em seus caminhos, inseguros, indecisos, suas portas.

4 – O ESPIRITO SANTO está em nós para restaurarmos as portas de nossa alma e nós precisamos permiti-Lo a realizar e isso não vai ser da noite para o dia.

AS 12 PORTAS DOS MUROS DE JERUSALEM.

 

I – PORTA DAS OVELHAS - Ne 3.1 - Encontro com o Cordeiro de DEUS.

1 – Local onde passava os animais para o sacrifício da Páscoa, ela nos leva a JESUS o Cordeiro de DEUS (Jo 1.29). É por ela que recebemos o Senhor JESUS, essa porta em nossa vida deve estar escancarada para JESUS, é uma decisão da nossa vontade, precisamos de uma convivência com Ele (Rm 8.29).

 

II – PORTA DOS PEIXES – (Ne 3.3) – Lugar de Crescimento e Reprodução.

1 – Na Língua Hebraica, encontramos o sentido de Crescimento a reprodução de nossas vidas em novos filhos, novos peixes, novas ovelhas, em novos crentes, a porta dos peixes por onde deixaremos entrar os novos filhos de DEUS. Exige uma decisão que não vivamos sós para nós, mas irmos à busca dos que também precisam encontrar JESUS, quando nos abrimos para receber cada nova pessoa, do jeito que ela vem, com muitos problemas na alma será abastecida e enriquecida. O amor de CRISTO vai nos iluminar e seremos capazes de assistir a um numero cada vez maior. Cada novo crente que entrar por ela, será abençoado, mas também deixará conosco uma benção. (Mc 1.17).

 

III – PORTA VELHA – (Ne 3.6) – Libertação do Passado.

1 – Esta porta fala das coisas velhas existentes em nossa alma, e que devem ser removidas: um passado que deixam marcas no caráter, memórias feridas que teimam em permanecer machucando, padrões de pensamento e hábitos alheios aos princípios do Reino de DEUS, enfim, tudo quanto é herança contraria à nova vida em CRISTO. (2Co 5.17/Ef 4.21-24/Ef 4.30)

Para se libertar dessas velharias mencionadas, depende de uma firme determinação da vontade de rejeitar, precisamos hoje é escancarar a Porta Velha, deixando por ela sair o passado e depois fechá-la para os hábitos e prisões antigas que tentem voltar à alma.

 

IV – PORTA DO VALE – (Ne 3.16) – O Milagre da Salvação.

1 – Nos arredores de Jerusalém havia um Vale que um dia fora o Vale de Hinon, ali os filhos de Israel passaram a sacrificar a ao deus Maloque, foi amaldiçoado e Jeremias profetizou que ele seria chamado “Vale da Matança” (Jr 32.35; 7.30; 8.3), Isaias o apresenta como um lugar escatológico de punição, onde o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará (Is 66.22-24). Ele passou a ser chamado de Geena, identificado como o fogo, morte e tormento. JESUS Faz referencia a ele, como figura do inferno. (Mc 9.43-48), neste vale era colocado todo o lixo da cidade que seria queimado. Havia sempre os vermes dos cadáveres e o fogo ardia constantemente. A Porta do Vale representa para nós a porta da libertação do inferno, o lugar do maior de todos os milagres: a nossa salvação. Ela deve está fechada para o diabo que tenta se introduzir na cidade, isto é, na alma, a destruição do Vale.

 

V – PORTA DO MONTURO – (Ne 3.14) – Remoção do Lixo.

1 – Esta é a porta onde o lixo da alma é removido e jogado fora. Quando chegamos a Cristo com uma alma cheia de defeitos, quando olhamos uns para os outros logo descobrimos que há muito a ser tratado. Um é explosivo, outro é fechado; um se fere com facilidade, outro é tendente à depressão; um manifesta egoísmo e um outro é orgulhoso. Tudo isto é lixo, resquícios dos padrões e valores do mundo.

 

VI – PORTA DA FONTE – (Ne 3.15) – O ESPIRITO SANTO.

1 – Fonte fala de águas que correm. Um dos símbolos do ESPIRITO SANTO na Bíblia é a água. Esta é a porta do ESPIRITO SANTO. Toda nossa vida cristã depende dEle. É Ele quem nos gera em CRISTO, efetuando a obra de regeneração. Ele nos foi dado como o outro Ajudador ou Consolador. Mas para que Ele opere em nós tudo quanto lhe compete, mas precisa do nosso consentimento, mediante uma decisão de entrega e submissão.

 

VII – PORTA DO CÁCERE – (Ne 3.25) – Livres de Prisões.

1 – fala-se do átrio ou pátio da prisão. Este é o lugar onde as nossas prisões devem ser quebradas, há muitas prisões em nossa vida que devem ser relaxadas. Prisões do medo, depressão, falta de perdão, amargura e tantas outras. Para muitos a comida, um pedaço de bolo, uma coca-cola, uma xícara de café, o sexo, a posição e coisas semelhantes, são uma prisão. Tudo quanto tem poder de fascínio ou domínio sobre nós é uma prisão. A tudo que dizemos “não consigo”, deixar isso, ou não fazer isso, ou viver sem isso, servimos como escravos. O ESPIRITO SANTO quer quebrar o jugo dessas prisões, para tanto precisamos dar-Lhe acesso ao pátio do cárcere e rejeitar todas as cadeias.

Paulo exorta “Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão.” (Gl 5.1), as prisões da alma se manifestam na incapacidade de dominar os apetites da carne, nas carências afetivas, insegurança, acomodações, pensamentos descontrolados, dificuldade em tomar decisões, letargia, etc... há mil formas de prisões, mas todas tem uma só origem: Satanás.

 

VIII – PORTA DAS ÁGUAS – (Ne 3.26) a Palavra de DEUS.

1 – Essa é a porta da Palavra. Paulo, falando sobre JESUS e a Igreja, diz: “Tendo-a purificado com a lavagem da água, pela Palavra” (Ef 5.26), esta porta tem que está aberta temos que Le-la, escutá-la, meditá-la para que possamos ser lavados, purificados, doutrinas estranhas nos enchem de lama, sujeira.

 

IX – PORTA DOS CAVALOS – (Ne 3.28) Livres de cargas.

1 – Este lugar nos fala por onde passam os fardos. Era a porta onde entravam os cavalos cheios de cargas para a cidade. Todos os fardos devem ser lançados a JESUS e devemos também ajudar os nossos irmãos como disse Paulo “devemos levar as cargas uns dos outros” (Gl 6.2), isto não quer dizer que estas cargas devem repousar sobre nossos ombros. Todas tem o seu destino certo nas mãos de JESUS.

 

X – PORTA ORIENTAL – (Ne 3.29) O Regresso de JESUS.

 

1 – Acredita-se que por esta porta JESUS entrou em Jerusalém e que hoje se encontra fechada. Espera-se o Messias entre por ela, em sua segunda vinda. Para nos, ela fala do regresso de JESUS. Paulo diz que devemos consolar uns aos outros, com a esperança da bendita vinda do Senhor.

 

XI – PORTA DA ATRIBUIÇÃO – (Ne 3.31) A comissão Divina.

 

1 – ela é traduzida como “miphkad” que significa atribuição, mandato, ordem. Onde o Senhor nos delegou uma missão, atribui-nos uma responsabilidade.

 

XII – PORTA DE EFRAIM – (Ne 8.16) – A porção dobrada.

1 – Efraim foi o segundo filho de José (o mais novo), porem recebeu porção dobrada, seu nome significa: porção dobrada da herança, ela é a porta da porção dobrada, esta é dada por direito de primogenitura, na carta aos Hebreus 12.23 “Igreja dos primogênitos inscritos nos céus”. Porque somos os primogênitos: JESUS é o primogênito e nós somos o seu Corpo, um com Ele, e o que é Seu, é nosso em Oséias 11.8 “Como te deixaria. Ó Efraim?”, não há limites em DEUS. Somos nós que limitamos o que recebemos dEle. Seus tesouros, em Cristo estão disponíveis para nós.

 

CONCLUSÃO.

Como está a sua alma?

quinta-feira, 13 de junho de 2013

PERSONALIDADES RESTAURADAS

TEXTO: Ne 2.20a.

“Então lhe respondi: O Deus do céu é que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos...”

INTRODUÇÃO:

1 – Deus levanta um exército de filhos Seus, com o propósito de ser canal de Sua Palavra, amor e graça. A missão é de povoar o céu, sendo responsável pela grande colheita do tempo do fim.

2 – Para isto é imperioso que os filhos se tornem um testemunho vivo do poder de DEUS para transformar a natureza humana, esta transformação deve atingir o homem integral: espírito, alma e corpo. Um espírito redimido, uma alma restaurada e um corpo sadio.

3 – Uma das áreas mais negligenciadas, no entanto é a alma, ou personalidade.

4 – Nossa personalidade é o reflexo de heranças dos nossos pais, cultura, ambiente, experiências vividas e tudo quanto entrou para nossa formação, antes mesmo do nosso nascimento. Quando CRISTO entra em nossa vida, muda o sentido e a razão do viver, mas cedo descobrimos que o mundo da alma é complexo e carece de uma obra profunda, gradativa, que nos troque as marcas de uma personalidade doentia pelas virtudes encarnadas em nosso Senhor JESUS CRISTO.

5 – “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina seu espírito do que o que toma uma cidade” Pv 16.32

“Como a cidade derribada que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito” Pv 25.28

O QUE REPRESENTA UMA CIDADE SEM MURO?

Representa uma cidade sem proteção, exposta a todo tipo de ataque do adversário, vulnerável.

Uma pessoa que não contem o seu espírito tem os muros de sua personalidade caídos ou cheios de brecha, o que permite invasão de forças inimigas.

Vivemos em dias quando o ESPIRITO de DEUS se move na Igreja com o propósito de restaurá-la, sará-la e embelezá-la, com o proposito de poder entregar ao Senhor JESUS a Noiva Gloriosa, como Ele mesmo deseja recebê-la, foi para isto que o ESPIRITO SANTO foi enviado.

“Cristo amou a Igreja e a sim mesmo Se entregou por ela,.. afim de santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela Palavra, para apresentá-la a Si mesmo Igreja gloriosa, sem macula, sem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” Ef 5.25b-27.

I - A RESTAURAÇÃO DA PERSONALIDADE

1 – Assim diz Ciro, Rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós de todo o seu povo (seja seu Deus com ele) suba para Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” Ed 1.2,3.

O primeiro de todos os atos, antes de pensar em qualquer outra coisa, o lugar de culto deverá ser restaurado. Deus nos escolheu para fazer habitar em nós o Seu nome. “Somos Seus servos, a quem Ele resgatou com o Seu grande poder e mão forte.” Ne 1.10

Antes de trabalharmos na carne e ou na alma precisamos lidar com o nosso espírito. (O Coração de Israel era Jerusalém; o coração de Jerusalém era o templo; o coração do templo era o Santo dos Santos, nele estava à presença do Senhor representada pela Arca.

A experiência mais marcante em nossa vida é o novo nascimento, pelo qual o nosso espírito é recriado e se transforma no santuário de DEUS na Terra, onde Seu Espírito habita e onde se estabelece uma comunhão e comunicação com DEUS.

2 – A restauração dos Muros significa a restauração da nossa personalidade, para que o inimigo não encontre brechas para nos atacar. Satanás não tem acesso ao nosso espírito recriado, mas ele tem-no ao nosso corpo e à nossa alma, caso alguma brecha lhe seja dada.

O homem é tridimensional: ele é um espírito, possui uma alma e habita em um corpo. O Espírito tem consciência de DEUS; a alma tem consciência de si mesma; o corpo tem consciência da matéria. Com nosso espírito tocamos o reino espiritual; com a nossa alma o reino intelectual, emocional e volitivo; com o corpo o reino físico material. A SALVAÇÃO VISA ATINGIR ESSAS TRES AREAS.

O ESPIRITO SANTO recria nosso espírito, tornando-nos filhos de DEUS e participantes de Sua natureza, santuários habitados pelo próprio ESPIRITO. (Jo 1.12/ 2 Pe 1.4)

A Palavra de DEUS restaura a nossa alma, pela renovação da nossa mente, o que nos torna cada vez mais semelhantes a JESUS em nossa personalidade (Tg 1.21/ Rm 12.2)

Nós disciplinamos nossa carne, sujeitando-a ao nosso espírito, levando nossos membros a serem instrumentos da justiça e não mais do pecado. (I Co 9.27/ Rm 8.13)

3 Figuras no Livro de Neemias.

1 – Jerusalém é importante porque o nome de DEUS nela habita e foi escolhida por Ele.

2 – Na cidade foi construído o Templo, Lugar de adoração que, dada a sua importância, devia ser protegido. Nosso espírito é transformado no templo de DEUS, quando passamos pela experiência de novo nascimento o Seu ESPÍRITO HABITA EM NÓS. Por isso precisa ser protegido.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

"SE EU FOSSE IRANIANO, TERIA MEDO DAS PRÓXIMAS 12 SEMANAS"...

 

Esta declaração "bombástica" de Efraim Halevy, o ex-chefe daMossad (a célebre e temível agência de espionagem israelita) ao jornal americano"New York Times"surge na altura em que tanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak, ambos avisam que o tempo para sanções e diplomacia está a esgotar-se, e isto no meio de crescentes especulações de que um ataque às instalações nucleares iranianas poderá ter lugar antes das eleições presidenciais norte-americanas em Novembro próximo.

"Se eu fosse iraniano, estaria cheio de medo das próximas 12 semanas." - afirmou Halevy.

Especulações nos mídia e nos círculos políticos acerca da ocasião de um potencial ataque ao Irão têm-se concentrado nestas últimas semanas sobre se isso terá necessidade de acontecer depois do verão, antes das eleições norte-americanas, ou se poderá esperar para depois, talvez até à próxima primavera. Isso porque os israelitas não gostam de guerras no inverno e porque certamente o próximo presidente eleito nos EUA não irá querer iniciar o seu mandato com uma guerra... 

No início desta semana, tanto Netanyahu como Barak avisaram que o tempo para sanções e diplomacia que surtam efeito nas ambições nucleares do Irão está-se a esgotar. Ambos fizeram estas declarações durante uma visita a Israel do secretário norte-americano para a defesa Leon Panetta.   

"Nós temos claramente algo a perder com esta extensão de tempo (durante o qual) as sanções e a diplomacia ocupam lugar, uma vez que os iranianos estão a avançar, e não só no enriquecimento do urânio," - afirmou Barak.

Falando antes do encontro com Panetta no seu gabinete em Jerusalém, Netanyahu disse que a permanente retórica sobre todas as opções estarem em cima da mesa em relação ao Irão não tem afectado os ayatollahs.

Embora reconhecendo que as sanções têm produzido algum efeito, e prevendo que as recentes sanções que o presidente norte-americano Barack Obama e o congresso americano fizeram avançar terão um impacto ainda maior, Netanyahu disse mesmo assim que nem as sanções nem a diplomacia têm surtido algum efeito no programa de armas nucleares da República Islâmica do Irão.

Lembrando que Panetta disse recentemente que se tudo o mais falhar, a América iria agir, o primeiro-ministro israelita disse que"por mais duras que sejam as nossas afirmações, elas não têm convencido o Irão de que estamos a falar a sério quando nos referimos a interrompê-los nesse propósito. Neste momento o regime iraniano acredita que a comunidade internacional não tem a vontade para parar o seu programa nuclear. Isto tem de mudar e tem de mudar rapidamente, uma vez que o tempo para se resolver isto pacificamente está a esgotar-se."

Numa entrevista concedida ontem à noite ao Canal 2 da TV israelita, Netanyahu - quando questionado se acredita que quando os líderes norte-americanos dizem inequivocamente que não vão permitir que o Irão consiga armas nucleares - respondeu que "a fonte e o fundamento do Estado de Israel é que não iremos deixar assuntos respeitantes à nossa sorte e destino nas mãos de outros, até mesmo dos nossos melhores amigos."
Shalom, Israel!

Fonte: Shalom-israel-shalom.blogspot.com.br/2012/08/se-eu-fosse-iraniano-teria-medo-das.html

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Brenda Gabriela: Menina desaparecida em Igreja é reencontrada.

 

Eliseu-Antonio-Gomes_UBE-Blogs_Brenda-Gabriela_ encontrada Ao final da tarde de segunda-feira, 25 de Junho, a garota Brenda Gabriela foi encontrada pela Polícia Militar. Minutos antes dos soldados chegarem a criança era carregada nos braços por um desconhecido, aparentemente morador de rua.

Alex Ramos de Carvalho, repositor de lanchonete, vizinho de Brenda, a reconheceu e correu em sua direção, perguntou seu nome e ela confirmou ser quem é balançando a cabeça, conversou com o homem que a detinha em seu colo dizendo que a conhecia e conhecia a família dela, ele negou e disse que era o pai, então o comerciante pediu aos colegas que chamassem a polícia e ligou também, quando a menina foi posta no chão e o desconhecido fugiu. 

A PM recebeu ligação do rapaz que a reconheceu, no número telefônico 190, e se dirigiu à Rua Vergueiro, nº 1219, Vila Mariana, no bairro Paraíso, na zona sul da cidade de São Paulo. Segundo um policial militar, a garotinha estava próxima de uma lanchonete, tremia de frio e cheirava urina. 

Testemunhas contaram que ela era vista circulando dentro de uma carroça puxada por um homem. A carroça foi encontrada horas depois pela polícia, dentro estavam objetos de uso infantil. 

A menina de 4 anos havia desaparecido no último dia 10 na região do Glicério, centro da capital paulista , durante evento festivo da Igreja Pentecostal Deus é Amor. A IPDA fez campanha na Internet, sites e parte da Blogosfera Evangélica, inclusive o UBE Blogs - Menina de 4 anos desaparece durante evento na Igreja Deus é Amor - como também programas seculares de televisão, transmitidos na praça paulistana, divulgaram o caso, que já era considerado pela polícia como rapto.
O site oficial da Igreja Deus é Amor informa o reaparecimento da criança e agradece pelas orações e ajuda na procura.

A mãe Geiza Maria da Silva, empregada doméstica então desempregada, emocionou-se muito ao rever a filha, com ela nos braços chorou e agradeceu a Deus pelo reencontro, ocorrido no 5º Distrito Policial.
Os cabelos da garota foram cortados pela pessoa que a raptou. Exames prelimirares no Hospital Pérola Byington atestam que a menina não foi molestada sexualmente.
Que bom, final feliz! "A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos"- Tiago 5.16 b.

E.A.G.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Menina de 4 anos desaparece durante evento na Igreja Deus é Amor.

 

Brenda Gabriela

A garotinha Brenda Gabriela da Silva tem quatro anos de idade; 90 cm de altura; magra; cor branca; cabelo castanho claro, comprido e encaracolado.

A menina desapareceu no domingo próximo passado, 10 de Junho, durante a realização de culto da Igreja Pentecostal Deus é Amor, sede nacional da denominação, no centro da cidade de São Paulo. Brenda estava acompanhada de Geiza Mari Silva, sua mãe, e de um irmão, 8 anos,  quando por volta de 16 horas houve o desaparecimento na porta frontal do templo.

O site da IPDA divulga foto e telefones para quem tiver informações: ligar para 190 - Policia Militar ou à Igreja Pentecostal Deus é Amor 55 11 3347-4702.

Segundo o site G1, a mãe participava de uma passeata, com aproximadamente 60 mil pessoas, em que se comemorava os 50 anos de existência da igreja. A Polícia Militar foi acionada e trabalha no caso.

 

Postado em: cosmovisão cristã,Eliseu Antônio Gomes,Família,UBE 2012

domingo, 26 de setembro de 2010

6 Congresso EBD - em Maceió/AL

A CPAD está de parabéns pelo magnifico Congresso que apresentou a Igreja, acredito que todos os seus participantes estarão retornando para seus Estados gratos ao Senhor Jesus pelos aprendizados qu receberão nas plenarias e nos seminarios que foram realizados no Congresso, a Igreja Assembleia de Deus de Alagoas também está de parabens pela anfitriã que foi, recepcionando tanto a CPAD como os congressistas.



Os temas apresentados teve como meta o seguinte cenário os proximos 100 anos da Assembleia de Deus quanto ao ensino da Palavra do Senhor, isto é claro se o Senhor Jesus Cristo voltar antes, para que a mesma tenha o mesmo crescimento que teve nas ultimas decadas, hoje somos 20 milhões de Assembleiano em todo o País. grandes conquistas teremos a frente.




 Entre os palestrantes a apresentadora do programa Supenany, a Educadora Cris Polly, falou sobre a importância da Educação Cristã, na familia sendo ela evangélica, testemunhou de como Jesus Cristo a trouxe uma grande paz para sua vida e de sua familia, varios temas foram focados dentro o Estudo da Palavra do Senhor e seu aprendizado.

O evento foi realizado na cidade de Maceó no Estado de Alagoas, no Centro Cultural Ruth Cardoso, contou com a participação mais de 1.6 mil inscrito conforme dados divulgados pela CPADNEWS. desde quinta feira dia 23/09 quinta -feira tendo o seu encerramento o dia 26/09 domingo.
Com certeza o nome do Senhor Jesus Cristo foi glorificado, toda a honra a Ele.


domingo, 11 de abril de 2010

Uma resposta ao Pastor Ciro

Caro Pastor Ciro,




Aprecio muito o seu blog pela maneira de como aborda assuntos relevantes que nos faz uma meditaçao sobre o verdadeiro evangelho que devemos seguir, gostaria com a sua devida licença compartilhar o meu ponto de vista sobre o assunto em questao; a dor da perda de um ente querido e´ muito traumatico, muitas das vezes imperdoaveis e dificil de se explicar mas devo salientar que esta dor muita das vezes se torna tao repugnante que a vitima em questao nao aceita outra alternativa do que o imperio do odio, naturalmente que este odio foi simplesmente uma das circuntancias que a vida lhe presenteou, muitos sao as pessoas que sofrem desse mal. porem devo afirmar que este sentimento ainda alimentado no coraçao ele levara´ a pessoa um final muito triste diante do Senhor, pois nao podemos nutrir estes sentimentos se realmente desejamos alcançar o Ceu por intermedio de Jesus Cristo, por outro lado nao podemos querer justificar que pessoas que tinham indoles ruins nao venham ser transformadas e venham ser instrumentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, podendo ate´´ atingir o Ministerio, nao cabe a nos termos esta condiçao de analise, caso seja a nos, digo como Ministerio a condiçao para o exercicio do mesmo, mas mesmo assim a responsabilidade estaria naqueles que impunham a maos sobre as suas cabeças separando-os. Mas o cerne desta questao e´ sera´ que o Senhor nao utilizou pessoas que deliberadamente tiraram vidas inocentes ou provocaram e na provocaçao tiveram o reves de suas vidas ceifadas, nao querendo justificar qualquer forma de merecimento ao provocante pois a vida e´ um bem inalienavel dada pelo Senhor e somente Ele a tira, mas queremos lembra-lo ate´ o proprio Caim personagem que nos trouxe o primeiro homicidio sentiu-se que a sua vida, apos o assassinato seria de fugas e esconderijo, mas o Senhor impos uma pena maior para aqueles que o matassem Gn 4.15-16, temos o habito como ser humano de sermos bem mais vingativo do que devemos ser, nao fazendo qualquer defesa a ninguem, somente a causa de Cristo que e´ Misericordioso, temos tambem a situaçao de Moises que queria ver o seu povo livre e deliberadamente matou um Egipcio, Moises era um homicida e ninguem poderia tirar isto de sua vida, a nao ser o Senhor, talvez nos homens naturais nunca iremos compreender o Senhor, pois ele faz do rude, do perigoso, do homicida, um grande instrumento em sua mao, nao sabemos porque, mas esta e´ a sua pericia, mas o maior de tudo e´ que aquele que mata, rouba, ou comete outros delitos eles venham sofrer mais do que as vitimas, porque ninguem vai tirar isto deles, serao sempre fugitivos, escondidos dentro de suas faltas, de suas bestialidades, trarao sempre em suas memorias a sua fraqueza mais terrivel, ate que encontrem a Cristo que nao medem pela sua condiçao, nao julga por suas atitudes, nao analisa pelas suas faltas, mas olha pela sua pequenez fragilidade os contemplam e somente pergunta-os se querem aliviar de suas cargas? Nao quero aqui expressar uma reparaçao sem que haja uma consequencia pelos erros, mas o peso da culpa diante de Jesus Cristo nunca mais sera exigido pois ele certamente retirou para aqueles que reconhecem que a cruz e a coroa de espinho era para nos. a maior dificuldade que apresentamos e´ que os nossos sentimentos sao diferentes do Senhor por mais que tentamos aproximar dele, Jonas que o diga Jn 4.2. Mas volto ao principio se a vitima, aqueles que ficaram sem o seu ente sem o seu bem, na diferença que espera uma justiça deve sempre lembrar que Ele morreu na cruz por nossos delitos e que nao tinha culpa nenhuma mas o Senhor teve prazer no sacrificio apresentado pelo seu Filho Is 53, e´ duro mas este e´ o Evangelho da reconcialiaçao e da vida. que o Senhor Jesus venha sempre lhe abençoar em seu rico ministerio fique na Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo.

sábado, 17 de outubro de 2009

Desvendando os Misterios da Maçonaria

Poderia um Cristão ser maçom?


Após a divulgação do Filme O Codigo Davinci, do Sr. Dan Brown voltou-se a falar em sociedades secretas, e entre elas a Maçonaria e seus misterios a encabeça a sua lista de curiosidades, tive uma grande experiencia pois durante quase 10 anos de minha vida foram dedicada a ela tendo inclusive sido presidente de uma das Lojas da Grande Loja Maçonica do Estado do Espirito Santo [1], e pela vivencia que ali tive, tenho como testemunhar que é impossivel um cristão ser maçom, mesmo ainda tendo alguns maçons que tenho apreço e respeito pela pessoa que o são, mas o Senhor me mostrou pela sua Palavra que é impossivel está lá, mesmo que sua filosofia seja configurada pelo iluminismo, onde há a valorização do Homem e sua idéia libertaria, e apregoar a liberdade de expressão algo importante para um Estado Democratico de Direito e sem contar a igualdade dos povos de modo geral, mesmo assim é impossivel segui-la e seguir a Jesus Cristo.
Nesta situação gostaria de trazer a baila alguns dos crivos que passei para chegar a esta conclusão onde passamos a discorrer sobre eles:
1 - A universalidade da Maçonaria: a primeira de seus criterios são dismistificação das diferenças de cada Povo ou Nação; sabemos que Povos e Nações são constituidos por sistemas, costumes, etnia, ideologias onde as quais diferenciam uma da outra e naturalmente o Credo é um desconforto para muitas Nações entre elas destacamos os Paises Islamicos, Os Asiaticos e também Europeus e Americanos todos de modo geral tem os seus costumes, suas ideologias e outras formas de pensamentos, não ficaremos somente na questão de Povo, Territorio, Soberania para qualificarmos um Estado, mas de acordo como as Escrituras Sagradas nos adverte temos Povos, Linguas, Ilhas e neste aspectos vimos em um todo as diferenças. A Maçonaria para conseguir atingir a sua ideologia ela ultrapassa esta barreira e a qualifica como verdades inferiores onde a verdadeira Verdade ainda será achada, em suas reuniões são proibidos discurtirem assuntos de natureza religiosa e politico, com isso sufoca qualquer anuncio da Verdade que é a Mensagem da Cruz, pois tanto para espiritas, cristãos nominais e ou praticantes, mulçumanos, judeus e outras praticas de cunho religioso, ficando somente uma interatividade da sua pratica religiosa de forum intimo, nas pespectiva de modo particular para cada de seus praticantes, em sua propria esfera não podendo ser objeto de questionamento com os demais. Com isso temos o primeiro confronto pois não pregamos placa denominacional mas somente a Jesus Cristo o Salvador e devemos ir a todos para anuncia-lo a sua volta.
2 - Jesus Cristo somente um homem comum, porem com ideias libertarias - Umas das mitologias da Maçonaria, porém não oficial, mas alguns de seus adptos, principalmentes os misticos, afirmam que Jesus Cristo foi um Maçom pelas seus discursos de igualdade e a forma de como foi até os que eram marginalizados pelo sistema politico e econômico de sua época, claro que deve-se ser esclarecido que a Maçonaria não publica livros, somente editar os de cunho interno como por exemplo os Rituais, para a pratica das suas reuniões internas; as publicações que vimos no mercado literário são simplesmente de opinião de seus autores, mas devemos esclarecer que em suas reuniões e bem como no Ritual do Grau 1 temos alguns escritos que comprovam que Jesus Cristo somente é um homem da mesma natureza Maomé e Mahatma Ghandhi e outros homens que preocuparam-se com a situação de seus irmãos ou povos. Sabemos nós que Jesus Cristo é superior a tudo e a todos e a sua obra foi a unica expectativa para atingir o Céu e a verdadeira reconciliação com Deus. Não é somente uma pratica religiosa mas uma certeza de vida. Não há como ser Cristão e ser maçom pois não podemos deixar de glorifica-lo e aceitar estas comparações e estas igualdades, mesmo sabendo que ele reduziu-se a si mesmo, tornando-se maldito...somente para nos salvar.
3 - Somos todos iguais e fraternos, vivemos em comunhão - uma das maiores virtudes que encontrei na Maçonaria em sua predica é a fraternidade, a consideração de irmandade e o compromisso de ajuda mutua, muito lindo pois é a pratica do amor, deve ser estendido a todos. Lembrando que é também uma ordenança do Senhor a pratica do amor, o amor incondicional, porém fazemos uma ressalva quanto a irmandade. A natureza da irmandade está na filiação com o Senhor nosso Deus por intermédio de Jesus Cristo que nos fez herdeiro, nesta ordem praticamos o amor, porém esta irmandade não é caracterizada para aqueles que não querem seguir a Jesus Cristo por opção e não querem segui-lo na sua pratica de honrar o Pai e guardar os seus mandamentos. Não é somente ser caridoso, mas ser um seu seguidor pois somente ele tem a Palavra de Salvação e não podemos ajuntar-se com aqueles que se dizendo irmãos são idolatras, não adorando o verdadeiro Deus (I Co 5.11), a fraternidade ela é direcionada por intermedio de Jesus Cristo e somente a ele na sua adoração e na obediência de sua Palavra, pois fora dele não há salvação.
4 - A sua descaracterização como religião é uma farsa - o Conceito que temos de religião é algo somente humano, a experiencia do homem em busca de Deus já é desde da sua queda, ele busca na sua interpretação tentar alcança-lo e muitas das vezes o intuito é somente de honrar o proprio homem, temos a narrativa biblica da Torre de Babel. Já o maçom ele parte do seu proprio nome onde quer dizer pedreiro, tradução do termo maçom (francês) e sua ideologia é da construção do Templo de Salomão, herança hebraica incorporada ao Ritual da Maçonaria, diga-se de passagem a Maçonaria foi criada em 1717 por protestantes ingleses, porém Racionalista, onde iniciou-se esta corrente filosófica mas precisamente em toda Europa e incorporada pelos Iluminista, e no particular trata-se de uma construção do homem social (um edificio social) pronto para interagir na sociedade, como um elemento libertador. com isso chegamos a uma conclusão que ela é uma religião pois tem um objetivo religioso de trazer uma perfeição ao homem em relação ao Criador e a sociedade em que vive e tendo como reconpensar no termino de sua vida o descanso no oriente eterno ( de onde surgiu a luz do conhecimento, mesmo sendo um ensino bem abstrato desta luz). outra vertente é a forma de que se começa essa interatividade para os iniciantes (aprendiz) começa 02 vezes no mês, e com o passar do 01 ano logo voçê terá quase todos os dias da semana e um envolvimento com todos os seus familiares. E tornando-se como crença desta perfeita harmonia com o universo.
5 - a Consideração que os deuses são o mesmo Deus - pela sua liturgia o ingresso de um novo maçom é só dada por varios critérios e dentre eles deve-se ter a crença na existencia de um Criador. Bastante logico e cremos da mesma forma, porém em sua revelação primaria o Deus Todo Poderoso não é o mesmo deus em que os Espiritas creêm, como também o deus dos Mulçumanos e de outras formas de variação, mesmo que tenham saido da visão Cristã-hebraica, pois o Deus que cremos foi aquele que se revelou ao homem e ensinou de como deve adora-lo e nos deu uma Escritura para o reconhece-lo, tanto assim que nas Maçonarias de Paises Cristãos temos como livro sagrado a Biblia, porém para os Paises Mulçulmanos temos o Alcorão e para os Judeus o Torá. Desta forma não seguimos o mesmo Deus e devemos honra-lo de toda forma. É preciso conhecer o nosso Deus e a forma de conhece-lo é segui-lo e para segui-lo ele mostra de como devemos segui-lo com santificação, com adoração, com confiança e sabendo que ele mesmo nos corrige nos nossos erros.
Acredito que este assunto é bastante intrigante mas ao mencionar-mos o nosso pensamento não é de criticarmos seus adptos, que são verdadeiramente o motivo maior do sacrificio de Jesus mas com o proposito de tentar trazer uma reflexão se realmente se está fazendo a vontade de Jesus Cristo.

Julio Caldeira


[1]http://www.acaciadabarra61.org.br/index.php?option=com_morfeoshow&task=view&gallery=2&Itemid=56

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O MELHOR DE DEUS VAI CHEGAR?

Vejo muitas pessoas aguardando o melhor de Deus, necessáriamente tem como circunstancia a sua propria trajetoria de vida, relacionando que o melhor de Deus será a sua vida bem prospera e com todas as bençãos possiveis sobre a sua cabeça. Israel ainda espera o melhor de Deus onde o Senhor irá trazer a restauração de seu culto ao Senhor e se dará pelo Messias. Mas francamente vendo e ouvindo cristão declararem que o Melhor de Deus ainda chegará!! soa para mim como um disparate, pois o melhor de Deus já veio, mas ainda há muitos que não conseguem vivenciar o que Jesus trouxe para nós, não são as circuntancias de nossa caminhada que irá nos proporcionar uma vida saudavel com Jesus, mesmo provido de bens, mas com certeza uma vida dedicada ao Senhor Jesus que vai e irá nos proporcionarmos uma vida saudavel que Jesus nos prometeu uma vida com abundancia, é a nossa entrega total ao Senhor Jesus que diferenciará a nossa vida, o melhor de Deus, não é a benção material, nem o meu sucesso profissional, mas sim a minha vida dedicada ao Senhor Jesus.
Sl 37.5. "Entega-te o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará"

terça-feira, 16 de junho de 2009

Estarrecidos com o pouco caso do Evangelho de Jesus




É uma pena quando vejo Ministros do Evangelho, se degladiando em plena midia aberta com o intuito de buscar o poder, vimos já de muito tempo estas picuinhas que acabou de mostrar de como deve ser a preocupação que se tem nestas plenarias das AGO ou AGE das Convenções, somente para discurtir temas com o proposito de se medir a capacidade intelectual, ou de comando, ou até de liderança, para à direção destas Instituições. Bom é lembrar que temos a lição do Nosso Senhor Jesus Cristo que aquele que quer ser o maior entre os demais teve ser aquele que mais serve pois o filho do homem veio para servir e não para ser servido. vimos tambem que aqueles que não conseguem o exito das suas conquistas somente o merito da acusação e que é pior usam o foro errado traz para a população de um modo geral sem se preocupar com a esculhambação que irá causar na tão desejada direção "Instituição" , pensa assim, eu quebro ela e depois em tres dias eu a levanto, ficando somente o seu amargor de sua derrota. Será que ele não teve a sua indagação ou reinvidicação analisada pelos os seus pares na Instituição ou será que teve por ventura a omissão ou até mesmo houve um corporativismo dentro da Instituição com relação estas denuncias. Realmente é preocupante a situação. Esperamos um pronunciamento da Mesa Diretora nos proximos dias para uma devida resposta a tudo isto, pois necessariamente "as pedras vão clamar!!!!!!!!!".

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Dialética Como Elemento Fundamental Na Elaboração do Método do Ensino Teológico.

A Dialética Como Elemento Funndamental Na Elaboração do Método do Ensino Teológico.
Julio César Caldeira Costa[1]



RESUMO

Este ensaio procura mostrar a importância da Dialética como ferramenta do ensino teológico dando uma visão panorâmica da peregrinação do ensino teológico bem como a sua utilização pelos principais teólogos e filósofos que a utilizaram, entre eles destacamos Heráclito, Platão, Paulo, Hegel, Rudolf Bultmann, Karl Barth e outros não citados. Demonstrando uma avaliação deste método a luz dos principais pontos da teologia, todavia, este fato não oferece qualquer garantia de que tenhamos uma interpretação final do conteúdo ou das implicações de seu ensino.


PALAVRAS-CHAVE

Dialética, Ensino Teológico, Heráclito, Platão, Paulo, Hegel, Rudolf Bultimman, Karl Barth.

INTRODUÇAO

Dialética significa a arte de argumentar ou discutir, partindo do significado da palavra dialética temos a expressão maior no ensino teológico do século XX, onde os seus precursores preferem ser chamado de Teologia dialética, onde Karl Barth queria resgatar a “Teologia da Palavra de Deus”, onde a sua preocupação é que Deus só podia ser conhecido pela sua própria palavra e a “Palavra de Deus” é a mensagem de Deus à humanidade na historia de Jesus Cristo.

O presente ensaio propõe, portanto, pressupostos da reflexão teológica sobre o método dialético a partir da teologia narrativa com o intuito demonstrar a sua fundamental importância na expressão da teologia narrativa.

Deus só é conhecido por sua palavra e a palavra de Deus é transcendente, o modus operandus da dialética inicia-se nos Pré-Socraticos, principalmente por Heráclito um dos pensadores Pré-Socraticos de mais difícil interpretação. Ele confrontava suas preposições com o seu contexto cultural e a forma e uso peculiar de sua linguagem, Heráclito era um aristocrata, nasceu em Éfeso, de família nobre, desprezava a plebe, escreveu o livro sobre a natureza, é considerado o mais eminente pensador pré-socrático, por formular com vigor o problema da unidade permanente do Ser diante da pluralidade e mutabilidade das coisas particulares e transitórias, estabeleceu a existência de uma lei universal e fixa (o logos) regedora de todos os acontecimentos particulares e fundamento da harmonia universal, harmonia feita de tensões “como a do arco e da lira”.

HERÁCLITO.

Heráclito, afirmava que o homem é dotado de dois órgãos para o conhecimento da verdade, pela sensação da verdade, pela sensação e pela razão (logos) [2] e considerou que a sensação não é digna da confiança e a razão ele supõe com critério da verdade, não uma qualquer, mas a comum e divina e deve-se mostrar em poucas palavras.

Seu livro sobre a natureza se divide em três partes: Do universo, Política e Teologia, depositou-o no Templo de Ártemis, como asseveram alguns, e de propósito o escreveu obscuramente, para que só homens capazes pudessem abordá-lo e não fossem facilmente exposto ao desprezo publico. Antístenes dá prova de sua nobreza de alma ao citar nas Sucessões que ele abdicou de um titulo real em favor de seu irmão. Tamanha reputação alcançou seu livro que se formaram adeptos seus e passaram a chamar-se heraclitianos.
Hegel o cita que Heráclito:
“Concebe o próprio absoluto como processo, como a própria dialética. A dialética é a) dialética exterior, um raciocinar de cá para Lá e não a alma da coisa dissolvendo-se a si mesma; b) dialética imanente do objeto, situando-se, porém, na contemplação do sujeito; c) objetividade de Heráclito, isto é, compreender a própria dialética como principio”.

Platão ainda diz que Heráclito: “Ele compara as coisas com a corrente de um rio – que não se pode entrar duas vezes na mesma corrente”.[3] O rio corre e toca-se outra água. O que é, ao mesmo tempo já novamente não é; o que é apenas o que permanece; disto todo é formado, modificado, transformado. Heráclito afirma que no saber sensível não há verdade, porque tudo o que é flui, o ser da certeza sensível não é, enquanto é, com a mesma força afirma ele que, no saber, é necessário o modo objetivo. Ele é o que primeiro expressou a natureza do infinito e que compreendeu a natureza como sendo em si infinita, isto é, essência como processo. É a partir dele que se deve datar o começo da existência da Filosofia; ele é a idéia permanente, que é a mesma em todos os filósofos até os dias de hoje, assim como foi à idéia de Platão e Aristóteles.

PLATÃO.

Outrora na minha juventude experimentei
o que tantos jovens experimentaram.
Tinha o projeto de, no dia em que pudesse dispor
De mim próprio, imediatamente intervir na política.
(Platão, 354 a. C.)

Platão nasceu em Atenas em 428-7 a.C. e morreu em 348-7 a.C seu nascimento ocorreu no ano seguinte ao da morte de Péricles que no seu governo Atenas atingiu o apogeu de sua vida política e cultural, tornando-se a Cidade-estado mais proeminente da Grécia, e seu falecimento deu-se dez anos antes da batalha de Queronéia, que assegurou a Filipe da Macedônia a conquista do mundo grego, sua obra filosófica representará, em vários aspectos, a expansão de um pensamento alimentado pelo clima de liberdade e de apogeu político.
Filho de Ariston e de Perictione, pertencia a tradicionais famílias de Atenas e estava ligado, sobretudo pelo lado materno, a figuras eminentes do mundo político. Sua mãe descendia de Sólon, o grande legislador, e era irmã de Cármides e prima de Crítias, dos trinta Tiranos que dominaram a cidade durante algum tempo. Em segundas núpcias Perictione casara-se com Pirilampo, personagem de destaque na época de Péricles. Platão conhecia os bastidores da vida política Ateniense e suas criticas à democracia ateniense comprovaria as manobras políticas de sua cidade.

Adotou as idéias de Heráclito de Éfeso e as interpretou de forma parcial e empobrecida. Durante cerca de vinte anos, Platão dedica-se ao magistério e à composição de suas obras. Sob forte influencia do pitagorismo, escreve os “diálogos de transição”, que justamente marcam o progresso desligamento das posições originariamente socráticas e a formulação de uma filosofia própria, a partir da nova solução para o problema do conhecimento, representada pela doutrina das idéias: formas incorpóreas e transcendentes que seriam os modelos dos objetos sensíveis, que procura estabelecer a distinção entre a dialética socrática e a eristica, ou arte das discussões lógicas sutis e da disputa verbal, que se tornara a preocupação central da escola de Euclides de Megara. Platão investiga a possibilidade de extrair a verdade filosófica da estrutura da linguagem que começa a assumir fisionomia própria e se distingue do socratismo. Essa separação teria ocorrido no ponto em que a formulação da noção de idéia, como essência existente em si, representa a adoção, por Platão, de um método de pesquisa de índole matemática remonta do condicionado à condição, visando antes de tudo a estabelecer uma relação de conseqüência lógica entre as duas proposições. O pensamento de Platão irá se construindo, assim, como um jogo de hipóteses interligadas. A busca de uma condição incondicionada para o conhecimento, o encontro com o absoluto fundamento da verdade, é para Platão não o ponto de partida, mas a meta a ser alcançada, pôr só se chegará aí depois que se atravesse todo o campo do possível. O absoluto, o não-hipotetico, habita além das ultimas hipóteses. Na dialética de Sócrates limitava-se a debates sobre questões morais. Esses debates não eram conclusivos: deixavam os problemas enriquecidos e revoltos, com isso denunciando a fragilidade ou a parcialidade dos pontos de vista confrontados, já em Platão a dialética vai progressivamente perdendo o interesse humano imediato e a dramaticidade, para se converter, cada vez com mais apoio em recursos matemáticos, num método impessoal e teórico, que visa os próprios problemas e não apenas à sondagem da consciência dos interlocutores. Com Platão essa índole retrospectiva e “horizontal” da investigação é substituída pela perspectiva “vertical” e ascendente que propõe, seguindo a sugestão do método dos geômetras, que significa dizer justamente que não está na matéria a razão de sua inteligibilidade.

Num primeiro momento, de dialética ascendente, impulsionada pelo método inspirado no procedimento dos matemáticos, Platão deixara de lado, provisoriamente, a natureza do sensível enquanto sensível. Mas na etapa final de seu pensamento, animada também por uma dialética descendente que procura vincular o inteligível ao sensível, essa questão assume crescente interesse, motivando a cosmogonia e física de Timeu[4]. O processo de conhecimento representa a progressiva passagem das sombras e imagens turvas ao luminoso universo das idéias, atravessando etapas intermediarias. Cada fase encontra sua fundamentação e resolução na fase seguinte. O que não é visto claramente no plano sensível (e só pode ser objeto de conjetura) transforma-se em objeto de crença quando se tem condição de percepção nítida. Assim, o animal que na obscuridade “parece um gato” revela-se de fato um gato quando se acende a luz. Mas esta evidencia sensível ainda pertence ao domínio da opinião: é uma crença (pístis), pois a certeza só pode advir de uma demonstração racional e, portanto, depois que penetra na esfera do conhecimento inteligível. No plano sensível o conhecimento não ultrapassa o nível da opinião, da plausibilidade. A primeira etapa do conhecimento típico das matemáticas. A alegoria da caverna dramatiza a ascese do conhecimento, complementado o esquema da linha dividida. Descreve um prisioneiro que contempla, no fundo de uma caverna, os reflexos de simulacros que são transportados à frente de um fogo artificial. Como sempre viu essas projeções de artefatos, toma-os por realidade e permanece iludido. A situação desmonta-se e inverte-se desde que o prisioneiro se liberta: reconhece o engano em que permanecera, descobre a “encenação” que até então o enganara e, depois de galgar a rampa que conduz à saída da caverna, pode lá fora começar a contemplar a verdadeira realidade. Aos poucos, ele, que fora habituado à sombra, vai podendo olhar o mundo real: primeiro através de reflexos, até finalmente ter condições para olhar diretamente o sol, fonte de toda luz e de toda realidade.


PAULO.

Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim e nasceu em Tarso, na Cilícia, pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel “segundo a exatidão da lei de nossos antepassados”, pertencia a seita dos fariseus. Com Gamaliel aprendeu aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, alem disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas. [5]

Como a cidade de Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão celebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem duvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo, a sua erudição era, desta forma, notável e pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego; pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano. [6] Havia dentro de si uma convicção de sua chamada apostólica, mesmo sendo questionado, e que foi vocacionado a pregar para os gentios, num arrebatamento de alma que um dia teve, em Jerusalém, quando orava, reconheceu ele que Deus o chamava para a obra de evangelização entre os gentios.

As suas atividade eram exercidas no estudo e ensino em Tarso, ou na fundação daquelas igrejas que foram mais tarde saudada na carta apostólica, dirigida de Jerusalém, Barnabé o trás para Antioquia, cujo caráter vigoroso seria de grande valor naquela cidade de filosofia pagãs, em sua primeira viagem missionária, acompanhado por Barnabé, em determinada cidade chamada Listra, possuía esta cidade uma imagem de júpiter, em um templo dedicado a este deus em frente a porta da cidade, acreditaram os pagãos e julgavam que algumas vezes júpiter visitava a terra acompanhada de mercúrio, o deus da eloqüência. Após ter visto Paulo curar um coxo, pensavam que haviam sido honrados com a visita daquelas divindades, atribuíram a Barnabé a júpiter por causa da dignidade do seu rosto e figura e a Paulo chamaram-lhe de mercúrio porque “era este o príncipe portador da palavra”. Esta atribuição a Paulo demonstrava a sua facilidade em transmitir os ensinos pela sua dialética peculiar.

Paulo pelos seus ensinos resolveu um assunto de grande importância, grande numero de judeus tinham vindo para estas localidades há muito tempo, sido dispersos para alem dos limites da sua própria terra, haviam os judeus estabelecidos nas sinagogas, onde Moises era pregado todos os sábados e de outro lado estavam cercados por uma idolatria que feria os seus mais profundos sentimentos religiosos, e por uma desenfreada libertinagem, em ligação com o politeísmo e por outro lado patenteava-se uma orgulhosa e desdenhosa filosofia, que extraordinariamente rebaixava tanto as classes mais educadas como o povo mais ignorante e irrefletido, desta forma se mantinha a parede se mantinha e fortalecia a “parede da separação”, que existia entre judeus e gentios, estando distantes dos outros, como os dois pólos, na maior parte das coisas da vida, à exceção do comercio.[7]

Seu discurso no monte de Marte foi apenas a continuação das discussões diárias que tinha havido no mercado e na sinagoga, comprova-nos a sua disposição para a dialética e a sua perspicaz, pois tirou vantagem ao ver uma inscrição, em que recomendava a adoração a alguma divindade fora do conhecimento gentílico.

Paulo buscou na dialética a forma mais explicita de divulgar o conhecimento de Deus e a explanação da teologia em suas epistolas e discursos trazendo aos fieis o cuidado na pratica da fé em Jesus Cristo.

HEGEL

Georg Wilhelm Friedrich Hegel é a figura dominante do pensamento pós-kantiano. Nascido em Stuttgard, Hegel (1770-1831) estudou na Universidade de Tübingen, onde se tornou amigo de Schelling e do poeta Hölderlin. Em 1801, aceitou uma cátedra em Jena. Nessa cidade, escreveu o Fenomenologia do espírito, que descreveu como “uma viagem de descoberta”. Completou-a às vésperas da batalha de Jena, que resultou no fechamento da universidade. Durante algum tempo, serviu como reitor na Academia de Nuremberg e, em 1816, regeu a cátedra de filosofia em Heidelberg. Após dois anos, transferiu-se para Berlim, onde ocupou a cátedra de filosofia e permaneceu até sua morte, em 1831. À parte o Fenomenologia, escreveu Grande lógica em Nuremberg (1812-16), e em Heidelberg publicou sua Enciclopédia das ciências filosóficas. Em 1821, apareceu seu Princípios da filosofia do direito, seguido de novas edições da Enciclopédia em 1827 e 1830. Fez ainda longas conferências sobre arte, religião e história da filosofia em Berlim, que foram publicadas após sua morte. Foram imensos a amplitude e o escopo de seu pensamento, ainda que o estilo de sua obra escrita seja difícil e complicado. Está longe de ser de fácil compreensão e não é menor a dificuldade de lhe expor as idéias. Além do mais, o método algumas vezes assume o comando de uma maneira que obscurece o conteúdo. Embora considerasse o Fenomenologia como uma espécie de preparação para o trabalho posterior da Enciclopédia, o primeiro, a despeito de suas dificuldades, é trabalho de leitura mais agradável do que o que se seguiu. Na maior parte, concentraremos a atenção no Fenomenologia, fazendo isto menos no tocante às obras posteriores e mais sistemáticas.
Hegel é o racionalista supremo e o objetivo da Enciclopédia foi o de abraçar toda a realidade, toda a história e todo o conhecimento concreto e possível em uma forma sistemática. A ambição e presunção da obra foram extraordinárias e ela provocou reações de variado espanto, não raro iradas e, às vezes, desdenhosas. Comentadores modernos se conseguem manter a paciência e superar as dificuldades de estilo e pensamento, provavelmente se dividirão entre os que ficaram impressionados com o sistema (que se manifesta par excellence na Enciclopédia) e os que se consideraram tocados por introvisões e intuições particulares e às vezes incidentais.
O sistema exemplifica a teoria da dialética, com sua tentativa geral (embora não inteiramente universal) de organizar conceitos em forma de tese, antítese e síntese. Nisto ele lembra a teoria de dialética de Kant, mas alega que a razão pode, de fato, transcender os limites do conhecimento em que insistia seu predecessor. A idéia geral é que o espírito (revelado inicialmente no ser, ou ego, humano comum, mas emergindo no fim como forma cósmica de pensamento – o conceito ou noção, absoluto – que abarca tudo) funciona de maneira tal que o pensamento se expressa naturalmente em termos de idéias contrárias, que são em seguida reconciliadas em alguma forma mais alta de pensamento. Mas, nessa altura, a mesma coisa ocorre, com mais tese e antítese, uma nova síntese, e assim por diante. Hegel pensa, contudo, que este processo tem que chegar a um fim em alguma síntese absoluta, e não meramente condicional ou provisória. Este é o chamado conceito, ou noção, absoluto. A razão pode, por conseguinte, ir além, e tem que ir além, dos limites impostos por Kant ao conhecimento.
Esse aspecto do pensamento de Kant foi simultaneamente inspirado e produto de uma reação a Kant. Mas como demonstraram suas palestras sobre história da filosofia, Hegel possuía um agudo senso de como o passado afeta o presente, e há muito em sua filosofia, sobretudo na Enciclopédia, que reflete aspectos do pensamento grego (como, por exemplo, a ênfase de Aristóteles na potencialidade e realidade, e o sistema plotiniano centralizado no Uno). Hegel foi não só o racionalista supremo, mas também o romântico supremo, e este é um aspecto fundamental de seu trabalho: que a história do pensamento e das instituições revela um curso necessário, se não excepcional, que corre paralelo ao que ele encontra na ordem de conceitos revelada em seu sistema. Realmente, ele pensou que a viagem de descoberta do Fenomenologia, o desenvolvimento de idéias em sua própria mente, era um reflexo desse curso da história. O espírito absoluto, atuando na história, tomou um caminho que foi seguido por sua própria consciência.
Se correto, Hegel teria produzido em seu sistema a filosofia completa e a ciência total do conhecimento. Um cínico poderia alegar que tudo isso foi arranjado, e que a filosofia da história e a versão da história da filosofia foram habilmente manipuladas para se ajustarem ao sistema filosófico. Essa alegação não seria inteiramente destituída de fundamento. Schopenhauer achava que Hegel era um charlatão e inteiramente falso seu sistema. Pode ter havido algum ressentimento nessas críticas, mas nenhuma dúvida há sobre a presunçosa arrogância da alegação de Hegel de ter traçado um mapa completo de todo possível conhecimento e da realidade. O mesmo se aplica à idéia de que a realidade é revelada e, na verdade, constituída, por um ser, ou espírito, que é universal, e de tal forma que os seres individuais e seus pensamentos são apenas aspectos, ou “momentos”, individuais do mesmo.
A única fonte de conhecimento de qualquer coisa, e os únicos fundamentos para postular a existência de qualquer coisa, são encontrados na própria consciência.
Mesmo quando a consciência é mediada através de conceitos, que Hegel supõe que a mente traz ao que é dado, e assim modifica e constrói qualquer que seja a realidade que a consciência torna possível, há problemas adicionais. O mais imediato é como, fazendo com que influam numerosos conceitos, dessa maneira a mente possibilita a identificação de coisas. Na percepção, sabemos que somos tornados conscientes de objetos que possuem qualidades. Mas, pergunta Hegel, de que modo qualquer número de propriedades (correspondentes aos conceitos que a mente põe em ação) determina a identidade única de uma coisa? O problema, diz ele, foi um dos muitos encontrados por Platão quando tentou especificar a relação entre indivíduos sensíveis e Formas. De que modo pode uma propriedade, ou conceito, se aplicar a muitas coisas, e como pode uma única coisa, tal como um pedaço de sal, ter uma identidade única quando é constituído de um conjunto de propriedades, ou conceitos, todos eles universais? Este problema só seria solucionado com a mudança para um conjunto mais elevado de conceitos, intitulado “Força e Entendimento: Aparência e Mundo Supra-Sensível”.
A solução de Hegel para o que proporciona o princípio de unidade de uma coisa é, na verdade, uma lei. São forças de caráter imperativo que unem as propriedades de uma coisa, transformando-a, assim, em uma unidade. Essas forças constituem a natureza real e agem reciprocamente com outros objetos e com nós mesmos. Ao procurar apreender a natureza unificada de uma coisa, o entendimento tem que ir além das propriedades aparentes com as quais se preocupa na percepção direta para chegar à natureza subjacente. Esta última idéia é semelhante à “essência real” de Locke, exceto que Hegel supõe que podemos ter alguma apreensão dela porque o entendimento pode levar-nos além do que é dado aos sentidos. É a mudança para essa idéia de força que transporta o entendimento para além das meras aparências e, portanto, para o reino do supra-sensível.
Hegel entra em alguns detalhes sobre como tudo isso funciona e o que se consegue. Mas o passo seguinte que ele dá é usar essas idéias a fim de demonstrar que a consciência pode, por isso, transformar-se em consciência de si. Isto porque, diz Hegel, quando o entendimento passa a ver os objetos dessa maneira, nós mesmos passamos a entender que “não só a consciência de uma coisa é possível apenas para a consciência de si” (o que Kant poderia ter dito), “mas que a consciência de si apenas é a verdade dessas formas”. Em outras palavras, o supra-sensível é um reflexo da própria consciência e a consciência torna-se consciente disso. O passo para essa conclusão implica um salto muito considerável do pensamento.
Argumenta Hegel que a consciência de si, rigorosamente falando, implica outra, o reconhecimento daquele outro ego e o reconhecimento recíproco por ele. Na Enciclopédia chama-o de “consciência de si recognitiva”. Associa a mesma à consciência prática, ou desejo, sugerindo que essa consciência procura dominar e destruir seu objeto. Portanto, na consciência do outro há um impulso para o domínio e a destruição do outro com alguma forma de reação. O próprio fato de haver consciência de si de parte de um indivíduo implica uma relação desse tipo com outras consciências e isto supostamente leva ao reconhecimento de um tipo de consciência e consciência de si universais.
Alega é que o reconhecimento que o escravo presta ao senhor é uma condição da consciência de si deste último como senhor. A supressão completa da consciência do escravo poderia apenas diminuir essa consciência de si. Como resultado, o senhor se vê no escravo e a própria individualidade do escravo é por isso realçada. Tudo isso tem, claro, conotações políticas, e Hegel reconheceu o fato, mas a finalidade da discussão era demonstrar como a noção de uma consciência individual deve inevitavelmente levar-nos a uma consciência social e, destarte, universal. Essa transição é tornada óbvia na discussão, embora curta, mas do mesmo tópico, na Enciclopédia.
Hegel considerava os gregos como constituindo um povo feliz e, os judeus, infeliz, no sentido em que os primeiros glorificavam a vida, ao passo que os segundos a negavam em pensamento e ação. Trata-se, sem dúvida, de estereótipos, mas ele via, de fato, nos cristãos, um contrafeito meio-termo entre os dois. O cristianismo era para ele o maior exemplo de consciência infeliz, a do ser como de natureza dual e contraditória. O judaísmo enfatiza a separação entre homem e Deus; o cristianismo, através da doutrina da Encarnação, implica uma união, mas ainda frisando o abismo entre a natureza mutável do mundo e a natureza imutável do divino. A consciência infeliz envolve em geral uma tentativa de simultaneamente negar e glorificar o abismo entre nossa materialidade e alguma forma de universalidade. A síntese real desses dois elementos vive, pensava Hegel, na razão, que é uma forma de unidade de consciência e consciência de si no que ele chama de “certeza do ser”. Com a razão, passamos à parte subseqüente, a principal, do Fenomenologia, C, que se divide em quatro seções: AA, BB, CC e DD.
As transições não são claras no pensamento de Hegel e apresentá-las como lógicas seria travestir a verdade. Não se pode negar, contudo, que ele fornece numerosas introvisões e maneiras esclarecedoras de considerar as coisas. A tendência geral de sua filosofia talvez, neste momento, seja evidente. Seremos breves no estudo do que resta. A seção sobre a razão (AA) constitui um esforço para mostrar a razoabilidade da maneira como ela se manifesta em várias formas.
O estudo da doutrina da essência começa com a noção de identidade, que é oposta à diferença, e a síntese reside na idéia, muito hegeliana, de uma identidade na diferença, que é equiparada à de um “fundamento”, ou base racional. Hegel introduz aqui o princípio de razão ou fundamento suficiente. Isto leva por seu turno a uma discussão das categorias de existência e coisas-em-si. A relação de uma coisa com suas propriedades coloca novamente o problema do uno e dos muitos. Tudo isto é contrastado com a categoria da aparência, e a síntese é encontrada na categoria da realidade, em termos da qual Hegel discute necessidade e possibilidade, substância, causalidade e suas inter-relações. É neste contexto que ele afirma a identidade do concreto, ou real, com o racional, outra idéia fundamental à filosofia hegeliana. O resultado é supostamente a identificação da necessidade com liberdade, no sentido em que a necessária inter-relação de substâncias é revelada como a livre expressão de sua natureza. Como diz Hegel, a passagem da necessidade para a liberdade é “a mais difícil”. E ela dá origem ao estágio final: o da Idéia (Noção).
Oposta a tudo isso há a categoria do objeto e, sob este título, Hegel estuda as maneiras como os objetos são constituídos e os princípios envolvidos, incluindo os da teleologia. Finalmente, invoca a categoria da idéia, que, diz ele, é “verdade em si e para si”, a noção de conceito, ou Noção, e objetividade. Hegel examina as várias maneiras como ela se manifesta: vida, cognição e, finalmente, a denominada Idéia Absoluta. Esta é a concepção das coisas quando há total conformidade entre a mente e seu objeto, cuja possibilidade, diz ele, Fichte não percebeu. O que compreendemos na Idéia Absoluta, porém, é simplesmente todo o sistema de categorias e seu desenvolvimento até esse ponto.
O que devemos entender de tudo isso? Muitos viram nas tentativas de construir um sistema e em sua abrangência uma forma de paranóia – e por certo de arrogância de pensamento. E não é de surpreender que tenha dado origem a calorosas reações, que estudaremos mais adiante. Poderemos ser breves no tocante às duas outras partes da Enciclopédia. O Filosofia da natureza não foi em geral bem recebido. Constitui um esforço para sistematizar o conhecimento da natureza a partir do ponto de vista da ciência dos seus dias. O Filosofia da mente cobre nas primeiras partes grande parte do mesmo terreno, embora de forma mais detalhada e sistemática. A parte sobre a Mente Objetiva recebe estudo mais minucioso na Filosofia da razão.
A parte final do Filosofia da mente trata da Mente Absoluta, na qual a consciência de si implica a percepção de uma identidade com tudo mais. Mais uma vez, ela assume três formas – arte, religião e filosofia – sendo esta última sua consumação final. Na arte, aquilo que é sensualmente dado é transformado pelo espírito livre, que é por completo sua expressão. Assim, o que importa é o que a mente traz ao objeto estético. Ela é apesar disso, limitada pela forma do imediatismo em que o belo objeto se apresenta. (Hegel teve mais coisas a dizer sobre estética em suas palestras sobre o assunto.) Na religião, Deus é revelado como autoconsciência, mas na forma de representações, ou imagens mentais. Só a filosofia apresenta a visão completa e o faz sob a forma de pensamento consciente de si. A Enciclopédia conclui com uma citação em grego das palavras de Aristóteles, extraídas do Metafísica, como Deus sendo mente pensando a si mesmo.
A influência que Hegel exerceu sobre o pensamento subseqüente não deve ser subestimada, embora, fora da Alemanha, o hegelianismo tenha se tornado um movimento dominante na filosofia só muito mais tarde no século e, mesmo assim, de uma forma modificada. Nenhum filósofo desde então, porém, pôde reivindicar o mesmo tipo de abrangência e universalidade. O que quer que se pense de suas realizações, a existência de hegelianismo como fenômeno, a ser odiado ou admirado, é um fato de grande importância histórica. Mas ódio ou admiração parecem ser as únicas reações possíveis ao mesmo.
Hegel sistematiza a dialética na modernidade, como lógica, como epistemologia e como ontologia, para ele a própria realidade é concebida como sendo dialética, ou seja, ela vai se produzindo permanentemente mediante um processo de autotransformação, determinado por uma força de contradição – a luta dos contrários -, que “trabalha” a realidade pelo seu interior. Assim, o real forma uma totalidade unificada que traz dentro de si mesma todos os elementos que dão conta tanto de suas modalidades de ser como de sua própria explicação.

RUDOLF BULTMMAN

Era herdeiro de uma grande tradição eclesiástica. Filho mais velho de um pastor luterano na província de Oldenburg, no norte da Alemanha, seus avós paternos foram missionários na África e seu avô materno foi educado nas melhores Universidades da Alemanha – Tubingen, Berlim e Marbug. Sua carreira de professor o levou a Breslau e Giessen, antes de voltar a Marburg em 1921, onde trabalhou até aposentar-se, em 1951.
Ao contrario de outros grandes articuladores da neo-ortodoxia, Rudolf Bultmann não era, em primeiro lugar, um teólogo sistemático, mas sim um estudioso do Novo Testamento. Sua principal preocupação era tornar a fé cristã e bíblica compreensível à mentalidade moderna. Ele procurou alcançar esse objetivo empregando uma interpretação existencialista do Novo Testamento, que vê a mensagem do antigo individual. Mesmo assim, ele se recusava a reconhecer qualquer disparidade profunda entre a exegese e a teologia sistemática, afirmando que, na verdade, a tarefa de ambas é explicar a existência humana em relação a Deus através do ouvir a Palavra de Deus, que se dirige ao individuo por meio do Novo Testamento. Por causa de sua contribuição a essa questão mais ampla do método teológico, Bultmann, assim como Barth, ele declarava que podemos conhecer a Deus apenas em resposta à revelação divina, que chega até nós através da Palavra de Deus, o Kerygma, dirigida a cada ser humano.
Com base no Kerygma ou a mensagem da igreja primitiva que é essencial à fé, essa conclusão se dá na posição da igreja primitiva em concentra-se no Cristo do Kerygma e não nos fatos relativos ao Jesus histórico, a fé não surge a partir dos resultados da pesquisa histórica e sim na visão construída sobre os elementos existencialistas, como resultado o Jesus histórico tem pouca relevância com para a fé. A fé não é conhecimento de fatos históricos, mas a resposta pessoal ao Cristo com o qual nos deparamos na mensagem do Evangelho, a proclamação do agir de Deus em Jesus.
A utilização coerente por parte de Bultmann de idéias tomadas da teologia querigmática e da filosofia existencialista, mais do que nunca antes na historia da teologia, tornou atual a questão referente à importância da evidencia histórica para a fé cristã.

KARL BARTH

Talvez um dos teólogos mais importantes do século 20, um dos fundadores da chamada teologia neo-ortodoxa[8]. Karl Barth nasceu em Basiléia, Suíça, em 10 de maio de 1886. Era filho de Fritz Barth, um Ministro reformado e professor de Novo Testamento e Historia da Igreja na Universidade de Berna, na Suíça, e de Anna Sartorius. Ele recebeu sua educação inicial como membro da Igreja Reformada por seu pastor, Robert Aeschbacher. Essa educação deixou marcas profundas em sua mente, as quais podem ser notadas em toda a sua produção teológica. Por toda Die Kichliche Dogmatik (Dogmática Eclesiástica) [9] ressoam as frases do Catecismo de Heidelberg. Esses estudos levaram-no a se decidir por estudar teologia. Estudou nas Universidades de Bern, Berlin, Tubingen e Marbug, tendo recebido seu bacharelado em 1909. Sua monografia foi sobre O Descensus Christi ad ínferos nos três primeiros séculos[10]. Concluídos os seus estudos, foi convidado a ser pastor-assistente da paróquia reformada suíço-alemã de Genebra (ele pregava de tempos em tempos no mesmo grande salão em que Calvino havia falado, três séculos e meio antes), e, em 1911, iniciou o pastorado numa pequena igreja reformada no interior da Suíça, em Safenwil (a única igreja numa pequena cidade de 2 mil habitantes), no Cantão da Aargau, onde ficou ate 1921, nesta pequena cidade deparou-se com os conflitos entre operários e patrões, que ocorriam na única fabrica existente na região e da qual dependia toda a comunidade e com a realidade rural. Passou, então a se envolver nestes conflitos e questões sociais, tornando-se um socialista cristão, mas com o inicio da I Guerra Mundial, Barth viu sua fé liberal abalada, assim como seus ideais socialistas. Barth percebeu que a teologia liberal de nada serviu em sua tarefa de pregar ao povo de Safenwil. Ao visitar o pregador pietista Christoph Blumhardt (1843-1919), na casa de retiro espiritual de Bad-Boll, em Wurtemberg, e foi convencido de forma irresistível da realidade da vitoriosa ressurreição de Cristo. Como fruto desses estudos, em 1919, Barth publicou a Carta aos Romanos (Der Römerbrief), que teria uma segunda edição totalmente reformulada em 1922, que teria uma segunda edição totalmente reformulada em 1922.
Neste livro, Barth formulou vigoroso protesto não apenas contra a teologia contemporânea, mas contra toda a tradição que se vinha formando desde Schleiemarcher e que fundamentava o cristianismo na experiência humana. A Carta aos Romanos foi também um protesto contra aquelas escolas que tinham transformado a teologia em Ciência da Religião e tinha apresentado a analise histórico - critica da Bíblia como a única interpretação possível. Barth publicou a segunda edição da obra poucos anos depois, e esta edição, completamente revisada, pode ser considerada o inicio da nova escola que posteriormente se tornou conhecida como a escola dialética. Como fez claramente na Carta aos Romanos, Barth pretendia substituir a interpretação meramente filológica e histórica com uma exposição “dialética” mais profunda do próprio material bíblico.
“A carta aos Romanos é considerada o texto mais representativo da teologia dialética, onde enfatiza a transcendência de Deus, Deus como “absolutamente outro”, a distinção qualitativa infinita” entre Deus e o homem. A teologia passou a ser o estudo não de filosofia ou experiência religiosa, mas da Palavra de Deus. Para Barth, a “a Bíblia [veio a ser] não meramente uma coletânea de documentos antigos a serem examinados criticamente, mas, sim, uma testemunha de Deus” argumentava que essas grandes verdades não podem ser construídas a partir da experiência ou da razão, mas devem ser recebidas da revelação de Deus, numa atitude de obediência. O que estava em curso era uma revolução no método teológico, uma teologia “do alto”, para substituir a antiga teologia “de baixo”, centralizada no ser humano. Barth ficou supreso com a reação a seu livro.
Com Fides quaerens intelectum (1931) – uma interpretação pessoal e vigorosa do Proslogium de Anselmo de Canterbury -, Barth elaborou a teologia da Palavra, o que significou um rompimento com seus amigos Brunner, Gogarten e Bultmann.
Barth entendeu que, para Anselmo, toda teologia deve ser feita num contexto de oração e obediência. Isso significa que a teologia não pode ser uma ciência objetiva e desapaixonada, mas deve ser a compreensão da revelação de Deus em Jesus Cristo, possível somente por meio da graça e da fé. Barth afirmou que o pré-requisito para a teologia correta é uma vida de fé, e sua marca é o desejo de jamais contradizer explicitamente a Bíblia.
Barth fez uma distinção entre “inspiração verbal” e “inspiração literal”. A partir do pressuposto, a Palavra e as ações de Deus nunca podem ser identificadas com palavras humanas ou eventos históricos registrados na Bíblia, mas devem ser transcendentais. A inspiração verbal seria teologicamente irrenunciável, na medida em que a Escritura testemunha a Cristo, o “verbo” divino, a inspiração literal, no entanto, deveria ser rejeitada como tentativa de dar uma garantia miraculosa para o testemunho da Escritura. Por outro lado, defendeu a “inspiração” (inspiration) da Escritura como um processo ativo de permanente iniciativa de Deus, mas rejeitou a “inspiracidade” (Inspirietheit), uma qualidade ontológica da Escritura enquanto letra. A Palavra pregada e escrita (a única que ultrapassa o abismo entre Deus e o homem) nada mais faz alem do que apontar para a verdadeira revelação divina, a saber, a palavra de Deus em seu sentido absoluto e transcendental.
A idéia de que a proclamação constitui o ponto de partida para a teologia é fundamental para o pensamento de Barth, por entender que a teologia é fundamental para o pensamento de Barth, por entender que a teologia deve servir exclusivamente às necessidades da pregação. Ou, mais especificamente, diria que a tarefa da teologia é a de testar e guiar a pregação de maneira critica. A palavra de Deus é a Palavra ouvida na proclamação da Igreja hoje, a Igreja prega a Palavra que é testemunha de Cristo, a Palavra revelada.



AVALIAÇAO E CONCLUSÃO.

A historia marcou a obra destes teólogos seus Ministérios comprovam que o método do ensino teológico, deve ter a abordagem de como ensinar. Uma teologia narrativa, reflexiva, não estando desassociado de uma revelação, algo profundamente marcado, como um ato dos céus para a terra, sendo assim, ela foi entendida como um ato puro de Deus.

REFERENCIAS

OLSON, Roger E. HISTORIA DA TEOLOGIA CRISTÃ: 200 ANOS DE TRADIÇAO E REFORMAS. São Paulo: Vida, 2001.
GRENZ, Stanley J.; OLSON, Roger E. A TEOLOGIA DO SECULO 20: DEUS E O MUNDO NUMA ERA DE TRANSIÇAO. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
HAGGLUND, Bengt. HISTÓRIA DA TEOLOGIA. 4 ed. São Paulo: Concórdia Editora Ltda, 1989.




[1] Contador, Teólogo, Acadêmico de Direito, Especialista, Professor Universitário nas cadeiras de Contabilidade Empresarial, Contabilidade Introdutória, Auditoria, Síntese do Novo Testamento I, Teologia do Novo Testamento.
[2] Logos é o nome correspondente ao verbo légein = recolher, dizer. É “palavra”, “discurso”, “linguagem”, “razão”. Cf. fragmentos 2, 31, 39, 45, 50, 72, 108, 115.
[3] Platão, Crátilo, 402; Aristóteles, Metaf., I, 6; XIII, 4.
[4] Resultante da ação de um divino artesão (demiurgo) que teria dado forma, pelo menos até certo ponto, a uma matéria-prima (a “causa errante”), tomando por modelo as idéias eternas.

[5] VIANA, Moacir da Cunha. Dicionário Bíblico. São Paulo: Editora Didática Paulista, p.367.

[6] VIANA, Moacir da Cunha. Dicionário Bíblico. São Paulo: Editora Didática, p. 367 e ss.
[7] VIANA, Moacir da Cunha. Dicionário Bíblico. São Paulo: Editora Didática, p.370.
[8] Uma definição da neo-ortodoxia como movimento de reação ao liberalismo teológico esta longe do escopo deste trabalho. Para maiores informações, consultar: GRENZ, Stanley e OLSON, Roger. Teologia do Século XX: Deus e o mundo numa era de transição. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, e OLSON, Roges. Historia da Teologia Cristã: 200 Anos de tradições e reformas. São Paulo: Editora Vida, 2001.
[9] Traduzida para o inglês por uma equipe de estudiosos sob a editoria geral de G. W. Bromiley e T. F. Torrance, com o titulo de Church Dogmatics (originalmente publicada em Edinburgh, pela T & T Clark, 1936 em diante), doravante CD. As citações dos tomos, volumes e seções [&] são do resumo da CD, preparada por Geoffrey W. BROMILEY, An Introduction to the thelogy of Karl Barth, Grand Rapids, Michigan: Eardmans, 1979. Uma coletânea introdutória da CD pode ser encontrada em KARL BARTH, Church Dogmatics: a selection with introduction by Helmut Gollwitzer, Louisville, Kentucky: Westminster, Jhon Knox Press, 1994.
[10] Barth nunca completou um doutorado, apesar de mais tarde em sua vida ele ter sido contemplado com inúmeros títulos honorários de diversas grandes universidades. Ele ganhou doutorado honoris causa em teologia da universidades de Munster, Alemanha (1922, cassado em 1938 e concedido novamente em 1946), Glasgow, Escócia (1930), Utrech, Holanda (1936), St. Andrews, Aberdeen, Escócia (1937), Oxford, Inglaterra (1938), Budapest, Hungria (1954) Edinburgh, Escócia (1956), Faculdade Teológica Protestante de Estrasburgo, na França (1959), Chicago, Estados Unidos (1962) e Sorbonne, Paris, França (1963).